O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, reúne-se com uma delegação do Conselho de Administração do Conselho Empresarial EUA-China em Beijing, em 30 de julho de 2025. (Foto: Gao Jie/Xinhua)
A China e os Estados Unidos devem respeitar os interesses essenciais e principais um do outro e evitar confrontos e conflitos, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Beijing, na quarta-feira.
Ele pediu que aos dois lados estabeleçam mais canais de comunicação e consulta, se vejam com uma atitude objetiva, racional e pragmática e promovam perceções estratégicas corretas.
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez os comentários durante uma reunião com uma delegação do Conselho de Administração do Conselho Empresarial EUA-China (USCBC, na sigla em inglês).
Ele afirmou que, independentemente de como a situação mude, a China mantém a continuidade e a estabilidade de sua política em relação aos Estados Unidos, e que conduzirá e promoverá suas relações com os EUA de acordo com três princípios: respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha.
A China está disponível para fortalecer o contato com os Estados Unidos para evitar julgamentos equivocados, controlar as diferenças, explorar a cooperação, implementar o consenso alcançado entre os dois chefes de Estado e promover o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações China-EUA, afirmou.
Ele também instou a adesão aos princípios de respeito, igualdade e reciprocidade, evitando hegemonismos unilaterais e exigindo ações mais amplas, práticas e positivas em benefício dos dois países e do mundo.
Wang observou que a China expandirá sua abertura de alto nível e construirá um ambiente de negócios de primeira classe, orientado para o mercado, baseado na lei e internacionalizado. A China espera que as empresas americanas continuem otimistas em relação à China e invistam no país, com vista a alcançar benefícios mútuos e o crescimento comum, acrescentou.
A China espera que a comunidade empresarial americana assuma o papel de transmitir perceções corretas sobre a China, cultivar a amizade entre os povos chinês e americano e praticar a cooperação mutuamente benéfica, fazendo novas e positivas contribuições para o desenvolvimento das relações China-EUA e para a amizade entre os dois povos, afirmou.
A delegação incluiu presidente do Conselho da USCBC, Rajesh Subramaniam; presidente da Thermo Fisher Scientific, Marc N. Casper; presidente da Otis Worldwide Corporation, Judy Marks; presidente e diretor de operações da Goldman Sachs, John E. Waldron; vice-presidente sênior da Boeing Company e presidente da Boeing Global, Brendan Nelson; fundadora e vice-presidente da United Family Healthcare, Roberta Lipson; diretor de operações da Apple Inc., Sabih Khan; e presidente da USCBC, Sean Stein.
Eles afirmaram que a relação EUA-China é a relação bilateral mais importante do mundo atualmente e que a interação positiva e perspicaz entre os chefes de Estado dos dois países forneceu a orientação e o impulso para o desenvolvimento das relações bilaterais.
A comunidade empresarial dos EUA continuará a se enraizar na China e a aprofundar sua presença, expandindo a cooperação em áreas como comércio, investimento, inovação tecnológica, desenvolvimento verde e saúde, afirmaram, observando que participarão do desenvolvimento de alta qualidade da China e promoverão maior conectividade entre a China e o mundo.
A USCBC está comprometida em alavancar ativamente sua influência para expandir a cooperação econômica e comercial bilateral, fortalecer o intercâmbio interpessoal, aprimorar o entendimento mútuo e impulsionar o relacionamento EUA-China rumo a uma direção mais vigorosa, equilibrada e mutuamente benéfica, afirmaram.
