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Parte continental da China condena plano de "trânsito" de Lai Ching-te pelos EUA

Fonte: Xinhua    17.07.2025 10h07

Um porta-voz da parte continental da China manifestou na quarta-feira firme oposição a qualquer forma de interação oficial entre os Estados Unidos e a região de Taiwan da China, e condenou a tentativa do líder de Taiwan, Lai Ching-te, de realizar "trânsitos" pelos Estados Unidos sob qualquer pretexto ou em qualquer forma.

Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, fez as declarações ao responder a uma pergunta da imprensa sobre a visita agendada de Lai ao Paraguai, Guatemala e Belize em agosto, com escalas programadas em Nova York e Dallas.

Chen pediu aos Estados Unidos que cumpram rigorosamente o princípio de Uma Só China e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, que tratem as questões relacionadas a Taiwan com extrema prudência e evitem enviar sinais errados às forças separatistas da "independência de Taiwan".

Chen destacou que o princípio de Uma Só China é um consenso amplamente aceito pela comunidade internacional e uma norma fundamental das relações internacionais.

Expressou ainda a esperança de que os países latino-americanos e caribenhos relevantes reconheçam a tendência geral, lidem com as questões relacionadas a Taiwan de forma prudente e se juntem, o quanto antes, à comunidade de amizade e cooperação China-América Latina e Caribe.

Na coletiva de imprensa, Chen também refutou acusações recentes do chamado "conselho de assuntos continentais" de Taiwan, que exigiu explicações sobre o que alegou ter sido um "ataque" por funcionários da embaixada chinesa na República Tcheca contra a comitiva de Hsiao Bi-khim, política do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan, durante sua visita a Praga no ano passado.

Chen enfatizou que a parte continental se opõe firmemente a qualquer forma de interação oficial entre a região de Taiwan da China e países que mantenham relações diplomáticas com a China, apelando para que tais países respeitem o princípio de Uma Só China e não sejam manipulados pelas forças separatistas da "independência de Taiwan".

"Os diplomatas chineses sempre atuam em conformidade com as leis e regulamentos dos países anfitriões", afirmou Chen, acrescentando que o chamado "ataque" é uma completa fabricação.

Ele acusou as autoridades do PPD de explorarem mais uma vez o episódio de forma maliciosa para incitar a confrontação entre os dois lados do Estreito, advertindo que "não importa quantas vezes uma mentira seja repetida, ela jamais se tornará verdade".

Chen reiterou que existe apenas uma China no mundo e que Taiwan é parte inalienável do território chinês.

"A história não pode ser reescrita e os fatos não podem ser distorcidos", afirmou, exortando os Estados Unidos a deixarem de promover projetos negativos relacionados a Taiwan e de enviar sinais errados às forças separatistas da "independência de Taiwan".

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