A Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM) divulgou uma iniciativa no sábado, instando os participantes do setor a evitarem guerras de preços caóticas e a defenderem a concorrência leal.
O comunicado destacou que a queda na lucratividade do setor foi exacerbada pela "concorrência acirrada", particularmente por meio de medidas desordenadas de redução de preços, que corroeram significativamente os lucros corporativos.
O comunicado alertou especificamente contra os efeitos em cascata dos descontos agressivos, iniciados por algumas montadoras, enfatizando que tais práticas não apenas interrompem as operações comerciais normais, como também podem desencadear riscos sistêmicos em toda a cadeia de suprimentos e, em última análise, prejudicar os interesses de longo prazo dos consumidores.
Reforçando o apelo da CAAM, um funcionário do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) prometeu intensificar os esforços para coibir a concorrência acirrada e salvaguardar um ambiente de mercado justo e organizado, visando proteger os direitos dos consumidores.
O MIIT enfatizou que guerras de preços imprudentes, uma característica dessa concorrência prejudicial, prejudicam a qualidade dos produtos, os padrões de serviço e o bem-estar do consumidor, além de comprometer o desenvolvimento sustentável do setor.
"Não há vencedores em guerras de preços, nem elas permitem um futuro viável", observou a autoridade.
Em vez disso, o ministério instou as montadoras a se concentrarem em inovação tecnológica e gerencial para reduzir custos, aprimorar a qualidade dos produtos e serviços, cumprir responsabilidades sociais e cultivar uma forte reputação de marca, os quais são os principais impulsionadores do desenvolvimento de alta qualidade na indústria automotiva.