A Quarta Cerimônia da Amizade da Rota da Seda foi realizada em Kuqa, na prefeitura de Aksu, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no dia 28 de maio. No evento, 11 indivíduos e grupos em todo o mundo receberam o título honorário de “Embaixador da Amizade da Rota da Seda”. Juntamente com os embaixadores homenageados em edições anteriores e pessoas engajadas na Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, na sigla inglesa), eles compartilharam histórias comoventes sobre sua participação na BRI e nos intercâmbios culturais.
Essas histórias destacam a preservação da civilização humana. Andrei Chevelev, especialista da UNESCO, mantém profundos laços de amizade com a China. Seu avô foi um químico soviético que veio à China para ajudar no desenvolvimento da indústria farmacêutica. Após ingressar na ONU, Chevelev promoveu ativamente a inscrição do projeto “Rotas da Seda: Rede de Rotas do Corredor Chang’an-Tianshan” na Lista do Patrimônio Mundial, transformando a Rota da Seda em uma ponte para o diálogo entre civilizações. Em 2024, ele recebeu o "Prêmio de Amizade do Governo Chinês". Nos últimos anos, Xinjiang tem intensificado seus esforços para “atrair” amigos e investimentos internacionais, ao mesmo tempo em que incentiva o povo e as empresas locais a “irem para o exterior”, com o objetivo de ampliar a compreensão e o reconhecimento sobre Xinjiang e apoiar a construção conjunta da Iniciativa do Cinturão e Rota.
As histórias também refletem o aprofundamento dos intercâmbios civilizacionais. Ignacio de la Rasilla, especialista espanhol especializado em direito internacional, veio à China motivado pelo conceito de uma “Comunidade com Futuro Compartilhado para a Humanidade”, promovendo ativamente o diálogo entre juristas chineses e internacionais.
Ameen Muneer Mohammed Al-Obaidi, jornalista iraquiano, chegou à China com o ideal de promover o aprendizado mútuo entre civilizações, tornando-se um embaixador da amizade entre o Iraque e a China e transmitindo a mensagem de cooperação na construção conjunta da Iniciativa do Cinturão e Rota.
As histórias também evidenciam o compartilhamento de oportunidades de desenvolvimento. Wendy Kasambi Kagendo, do Quênia, tornou-se, com a orientação de “mentores chineses”, uma das primeiras mulheres maquinistas no país, tendo posteriormente se tornado despachante ferroviária, contribuindo para a operação segura da Ferrovia Mombasa-Nairobi.
Taghiyev Asaf, do Azerbaijão, estudou na China. Após a proposta da Iniciativa do Cinturão e Rota, atuou como representante da Zona Nacional de Desenvolvimento de Baku na China, facilitando a implementação de projetos de cooperação no valor de bilhões de yuans.
Essas histórias trazem muitos exemplos de cooperação através de montanhas e mares. Jose Carlos Olivas Anguiano, médico mexicano, introduziu tecnologia médica chinesa que beneficiou pacientes em seu país.
Mohamed Jihad Mohamed Moustafa, jovem egípcio, promoveu os intercâmbios culturais entre China e Egito, compartilhando histórias chinesas com um público mais amplo.
Chea Munyrith, acadêmico cambojano, promoveu o ensino da língua chinesa e fundou a Associação de Pesquisadores da Evolução Chinesa no Camboja.
Durante a cerimônia, foram realizadas diversas apresentações artísticas, incluindo a dança folclórica premiada no 14º Prêmio Lótus para a Dança Chinesa, intitulada “O Samovar do Avô”, além de canções tradicionais locais como “Um Cálice de Vinho” e “Inesquecível”.
O evento também marcou o lançamento da rota turística “Tesouros da Rota da Seda: História de Milênios de Qiuci”, o início da construção de um sistema de serviços de turismo automotivo em toda Xinjiang, e o anúncio dos resultados do Concurso de Design Cultural e Criativo “Encontro com Qiuci”.
