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China agradece papel de órgão cultural e museu dos EUA na devolução de antigos manuscritos de seda: porta-voz

Fonte: Xinhua    20.05.2025 09h56

A China valoriza os esforços feitos por instituições culturais e museus, como a Instituição de Smithsonian e o Museu Nacional de Arte Asiática, na devolução de antigos manuscritos de seda dos Estados Unidos para a China, afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês na segunda-feira.

O Museu Nacional de Arte Asiática do Smithsonian devolveu oficialmente na sexta-feira os volumes II e III do Manuscrito de Seda Zidanku do Período dos Estados Combatentes (475-221 a.C.), "Wuxing Ling" e "Gongshou Zhan", à Administração Nacional do Patrimônio Cultural da China.

A porta-voz Mao Ning explicou em uma coletiva de imprensa o grande valor cultural desses manuscritos de seda. Ela disse que eles não são apenas os textos em seda mais antigos conhecidos, mas também os únicos do Período dos Estados Combatentes descobertos na China, sendo o exemplo mais antigo de livro chinês no sentido clássico.

Os fatos provam que China e Estados Unidos podem alcançar resultados mutuamente benéficos e vantajosos para todos por meio do diálogo e cooperação com base na igualdade e respeito, afirmou Mao.

Este é um caso típico de sucesso na repatriação dos artefatos culturais perdidos da China, e também um exemplo bem-sucedido da defesa chinesa de promover a proteção e devolução de relíquias culturais perdidas por meio do diálogo e cooperação, acrescentou Mao.

Mao expressou a expectativa de que ambos os lados fortaleçam as trocas e cooperação, promovam laços mais próximos entre os povos e impulsionem o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações China-EUA.

Os manuscritos de seda foram descobertos em 1942 no sítio Zidanku, em Changsha, Província de Hunan, e foram levados ilegalmente para os Estados Unidos em 1946.

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