Durante o Seminário Empresarial Brasil-China: Fortalecendo a Parceria Estratégica, realizado na segunda-feira (12), Guo Jinyi, co-fundador e CEO do Luckin Coffee, afirmou que a empresa continuará trabalhando com o Brasil para promover a cultura do café em vários lugares e levar mais café brasileiro de alta qualidade aos consumidores.
Nos últimos anos, a China alcançou o acoplamento estratégico com mais e mais países da América Latina e continua a aprofundar a cooperação econômica e comercial de alto nível.
Mais de 160 empresas de países latino-americanos participaram da 7ª Exposição Internacional de Importação da China em 2024. Durante esse período, o Luckin Coffee foi convidado a entrar no pavilhão nacional brasileiro para compartilhar os resultados de uma cooperação cada vez mais estreita entre as empresas chinesas e a indústria de café brasileiro.
Entende-se que, como um dos maiores produtores e exportadores do mundo dos grãos de café arábica, o Brasil fornece pelo menos um terço dos grãos de café do mundo.
De acordo com os dados divulgados pelo Comitê de Enterprise de Exportação de Café Brasileiros, na temporada de café 2023-2024, as exportações do grão de café do Brasil para a China aumentaram 186,1% em comparação com o ano anterior, classificando-se como primeiro na taxa de crescimento.
Além disso, as exportações de feijão de café do Brasil também atingiram um recorde em 2024, um aumento anual de 32,7%.
Segundo relatos, em novembro do ano passado, o Luckin Coffee e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assinaram um "memorando de cooperação", que planeja comprar um total de 240.000 toneladas de grãos de café de 2025 a 2029, no valor de 10 bilhões de yuans, que é seu maior plano de compras de feijão de café até agora.
Na viagem global pela busca de grãos do Luckin Coffee, as cafeterias brasileiras estão lançando grãos de café. (Foto fornecida pelo entrevistado)
Guo Jinyi, co-fundador e CEO da Luckin Coffee, acredita que o Brasil, como um grande poder agrícola e alimentar do mundo, tem uma cooperação estreita e altamente complementar com a importação e exportação agrícola da China e possui amplo espaço para o desenvolvimento.
Este ano marca o 10º aniversário da operação do Fórum China-América Latina e Caribe (ALC), uma cooperação econômica e comercial que está atravessando montanhas e mares e evoluindo de modo "acelerado".
Simultanemente, a conotação da comunidade China-América Latina com um futuro compartilhado é constantemente enriquecedora, especialmente em trocas culturais, que está entrando num novo estágio de desenvolvimento vigoroso. O próximo "Ano Cultural China-Brasil" em 2026 é uma conquista importante dessa tendência.
Guo Jinyi disse que o Luckin Coffee trabalhará com a ApexBrasil, a Embaixada da China e todas as partes do Brasil num esforço para espalhar a cultura brasileira aos seus 355 milhões de clientes, de modo que mais consumidores chineses possam entender e se apaixonar pelo Brasil e transformar o Luckin Coffee numa plataforma de vínculo e troca cultural entre a China e o Brasil.