A China se opõe firmemente à recente patrulha marítima e aérea conjunta conduzida pelas Filipinas, Estados Unidos e Austrália no Mar do Sul da China e sua exageração do evento, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na quinta-feira.
O porta-voz Lin Jian fez as observações ao responder a uma pergunta relevante em uma coletiva de imprensa diária.
Lin disse que a situação atual no Mar do Sul da China é, em geral, estável, sem problemas relacionados à liberdade de navegação e sobrevoo que os países desfrutam sob o direito internacional.
As atividades conduzidas pelos países no Mar do Sul da China devem aderir ao direito internacional e ao espírito da Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China (DOC), e não devem ter como alvo países terceiros e comprometer a paz e a estabilidade regionais, acrescentou.
"As Filipinas, violando o direito internacional e a DOC, frequentemente têm cometido infrações e provocações, criando problemas no mar", disse Lin, acrescentando que o país procurou conspirar com forças externas para perturbar a paz no Mar do Sul da China, exibindo poder militar e servindo como um peão, o que acabará saindo pela culatra.
Lin apontou que certos países extraterritoriais, incluindo os Estados Unidos, têm montado pequenos círculos no Mar do Sul da China, engajando-se em confrontos em nome da cooperação, exibindo força militar sob o pretexto de liberdade e criando o caos em nome da ordem, representando o maior risco para a paz e a estabilidade na região.
A China tem sido firme na manutenção de sua soberania territorial e direitos e interesses marítimos e tem trabalhado com países regionais para defender a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China, observou Lin.
"Aconselhamos os países relevantes a parar de formar panelinhas e provocar problemas no Mar do Sul da China e a deixar de minar a paz e a estabilidade regionais", acrescentou.