Papa Francisco. (Foto: arquivo Xinhua)
A China expressou condolências na terça-feira (22) pela morte do Papa Francisco, prometendo trabalhar com o Vaticano para promover a melhoria contínua das relações bilaterais.
O Papa Francisco, o 266º pontífice da Igreja Católica Romana, morreu na segunda-feira (21) aos 88 anos, informou o Vaticano por meio de um comunicado.
Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, foi eleito para liderar a Igreja Católica Romana em 13 de março de 2013, tornando-se o primeiro pontífice da América Latina.
A China e o Vaticano mantiveram contatos construtivos nos últimos anos, desenvolveram intercâmbios benéficos e tiveram ampla comunicação sobre questões internacionais, afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, numa entrevista coletiva diária em Beijing.
Em outubro, os dois lados concordaram em estender um acordo provisório sobre a nomeação de bispos na China por mais quatro anos. O acordo, assinado em 2018, foi prorrogado duas vezes anteriormente — em 2020 e 2022.
O acordo provisório foi implementado sem problemas, segundo Guo.
Ao comentar sobre as relações entre o Vaticano e a região de Taiwan, na China, o porta-voz enfatizou que as trocas com a região violam o princípio de uma só China.
Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China, enfatizou ele.
Cada vez mais países estão reconhecendo e aderindo ao princípio de Uma Só China, disse Guo, acrescentando que espera que os países relevantes reconheçam a tendência da história e retornem ao consenso de adesão a esse princípio.
O Papa Francisco será sepultado às 10h de sábado na Praça de São Pedro, após permanecer em câmara ardente por três dias na Basílica de São Pedro, onde os fiéis devem prestar suas homenagens a partir desta quarta-feira (23).