O porto de livre comércio de Hainan assinala mais um passo na abertura da China, o que trará novas oportunidades para a Ásia e para o mundo. Trata-se de um passo promissor nos setores de comércio de serviços e desenvolvimento verde, segundo os especialistas, na terça-feira, durante a Conferência Anual do Fórum Boao para a Ásia (BFA) 2025, em Boao, província de Hainan, no sul da China.
Ban Ki-moon, presidente do Fórum Boao para a Ásia (BFA) e 8º secretário-geral das Nações Unidas, declarou que nos últimos sete anos testemunhou como Hainan se transformou e se reinventou, durante um painel de discussão com o tema "Desenvolvimento Global do Porto de Livre Comércio".
Evoluindo de infraestrutura e agricultura tropical para indústrias de alta tecnologia, Hainan está se transformando em um local de atração de talentos, capital e recursos globais, bem como um centro de turismo, transporte, logística e finanças, observou Ban.
A província deverá fazer maiores contribuições para a promoção do livre comércio e da globalização inclusiva, afirmou.
O porto de livre comércio de Hainan deverá capitalizar suas potenciais vantagens comparativas, introduzindo uma lista negativa para o acesso e regulamentação de indústrias de serviços de ponta, de modo a criar um novo planalto para a indústria de serviços da China se abrir para o mundo exterior, disse Zhou Xiaochuan, vice-presidente do BFA e principal representante da China no fórum.
Zhou frisou ainda que o porto de livre comércio de Hainan oferece vantagens únicas em recursos ecológicos e já fez algumas conquistas em desenvolvimento verde. "Acredito que ainda há um amplo espaço para o desenvolvimento verde no futuro", concluiu.