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Vendas no varejo da China crescem 4% no período de janeiro a fevereiro

Fonte: Diário do Povo Online    17.03.2025 15h36

Consumidores navegam por produtos digitais que oferecem subsídios de troca em uma loja em Hefei, província de Anhui. (Foto: Chen Sanhu, China Daily)

A economia da China continuou a recuperar nos primeiros dois meses deste ano, com o consumo e o investimento demonstrando sinais de melhoria, segundo dados oficiais, na segunda-feira, sinalizando um arranque estável para 2025.

As vendas no varejo, uma medida-chave dos gastos do consumidor, aumentaram 4% ano a ano no período de janeiro a fevereiro, após o aumento de 3,7% em dezembro.

A produção industrial de valor agregado da China - um indicador de atividade nos setores de manufatura, mineração e serviços públicos - cresceu 5,9% no período de janeiro a fevereiro em relação ao ano anterior, após um aumento de 6,2% em dezembro, de acordo com números divulgados pelo Departamento Nacional de Estatística.

O investimento em ativos fixos - um indicador de gastos em itens como infraestrutura, propriedade, máquinas e equipamentos - aumentou 4,1% no período de janeiro a fevereiro em termos anuais, em comparação com um aumento de 3,2% em todo o ano de 2024.

A taxa de desemprego urbano apurada atingiu 5,3% nos primeiros dois meses, acima dos 5,1% em dezembro, de acordo com o DNE. O número atingiu 5,4% em fevereiro, 0,2 ponto percentual acima do mês anterior.

O DNE averiguou que a economia chinesa manteve o ritmo de crescimento nos primeiros dois meses, com várias medidas de política macroeconômica entrando em vigor gradualmente.

Enquanto isso, alertou sobre os desafios de um ambiente externo mais complexo e sombrio e da demanda doméstica estanque, dizendo que algumas empresas ainda enfrentam dificuldades operacionais e de produção e que a base para uma recuperação sustentada ainda não é sólida.

Encarando o futuro, o DNE disse que o país deverá implementar políticas macroeconômicas mais proativas e eficazes, solicitando mais medidas para estimular a demanda interna, aprofundar ainda mais as reformas e a abertura, bem como impulsionar a vitalidade econômica e melhorar as expectativas.

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