O Conselho de Segurança da ONU adotou na segunda-feira (24) uma resolução elaborada pelos EUA apelando por um fim rápido ao conflito e pedindo uma paz duradoura entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto o mundo marcava o terceiro aniversário desde a escalada total da crise.
A resolução recebeu 10 votos a favor, nenhum contra e cinco abstenções, incluindo França, Grã-Bretanha, Dinamarca, Grécia e Eslovênia.
O documento reitera que o principal propósito das Nações Unidas, conforme expresso na Carta das Nações Unidas, é manter a paz e a segurança internacionais e resolver disputas pacificamente. A resolução implora por um fim rápido do conflito e lamenta a perda de vidas na guerra, sem culpar a Rússia.
A embaixadora interina dos EUA na ONU, Dorothy Shea, afirmou ao conselho que esta resolução não é um "acordo de paz", mas "um caminho para a paz".
"Já passou da hora da paz na Ucrânia", disse a subsecretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e de Construção da Paz, Rosemary DiCarlo, durante a reunião do Conselho de Segurança, ao mesmo tempo em que insistia que a paz na Ucrânia deve ser "justa, sustentável e abrangente".
No início do dia, a Assembleia Geral da ONU rejeitou o rascunho dos EUA e aprovou uma resolução apresentada pela Ucrânia e aliados europeus, que apoia a soberania, independência, unidade e integridade territorial da Ucrânia e clama por uma paz justa, duradoura e abrangente, de acordo com a Carta da ONU.
As resoluções no Conselho de Segurança da ONU são vinculativas sob o direito internacional.