A China se opõe à interferência dos EUA nos assuntos internos de Cuba em nome da liberdade, da democracia e do contraterrorismo e, mais uma vez, pede que imediatamente suspendam o bloqueio contra Cuba, removam Cuba da lista de "Estados patrocinadores do terrorismo" e ajam no interesse de melhorar as relações EUA-Cuba e manter o Hemisfério Ocidental pacífico e estável, disse Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, na terça-feira.
O porta-voz fez as declarações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitado a comentar sobre o presidente dos EUA, Donald Trump, voltar a colocar Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo, poucas horas após assumir o cargo.
"Notamos isso", disse Guo, acrescentando que usar repetidamente a chamada lista de "Estados patrocinadores do terrorismo" para impor sanções unilaterais contra Cuba é completamente infundado. Isso expõe totalmente a natureza hegemônica, dominadora e intimidadora dos EUA.
Guo acrescentou que os EUA removeram a designação de Cuba e a restabeleceram apenas seis dias depois, como se fosse algo para se brincar. Isso faz as pessoas questionarem a credibilidade dos EUA como país.
"O bloqueio total dos EUA a Cuba nas últimas seis décadas viola seriamente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e causou estragos na economia e na subsistência do povo de Cuba", disse Guo.