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China celebra conquistas comerciais e de investimento da Parceria Econômica Abrangente Regional, que faz três anos

Fonte: Xinhua    10.01.2025 09h37

A Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, em inglês) tem fortalecido a cooperação comercial e de investimentos entre seus membros desde que entrou em vigor, há três anos, e tem consolidado de forma eficaz os pilares do comércio exterior da China, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério do Comércio da China, He Yadong.

Ele fez as declarações durante uma coletiva de imprensa regular, poucos dias após o terceiro aniversário da implementação da RCEP, que foi comemorado em 1º de janeiro deste ano.

Como presidente rotativo da RCEP fora da ASEAN em 2024, a China trabalhou para facilitar a adesão de novos membros ao acordo, afirmou He, destacando que Hong Kong, Sri Lanka e Chile já apresentaram pedidos formais para ingressar na RCEP, enquanto outras economias têm demonstrado forte interesse.

Desde sua entrada em vigor em 2022, a RCEP tem contribuído para aprofundar a integração econômica regional, afirmou He. Em 2023, o volume de comércio na região abrangida pela RCEP totalizou US$ 5,6 trilhões, e o montante de investimentos em novos projetos atraídos pela região foi 2,2 vezes maior em comparação com 2021.

De janeiro a novembro de 2024, o comércio de bens da China com os membros da RCEP atingiu 12 trilhões de yuans (US$ 1,67 trilhão), respondendo por um aumento anual de 4,4%.

A RCEP é o acordo de livre-comércio com a maior população participante do mundo, além de possuir a maior escala econômica e comercial e o maior potencial de desenvolvimento, disse He.

Ele destacou ainda que a China, maior economia da RCEP, continuará implementando o acordo de maneira abrangente e com alta qualidade, contribuindo de forma significativa para impulsionar a integração econômica da Ásia-Pacífico e alcançar o desenvolvimento e a prosperidade comuns na região.

A RCEP é composta por 15 países, incluindo 10 membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), além de China, Japão, República da Coreia, Austrália e Nova Zelândia.

De acordo com um estudo realizado pelo Banco Asiático de Desenvolvimento, espera-se que a RCEP aumente a renda das economias membros em 0,6% até 2030, acrescentando US$ 245 bilhões anualmente à receita regional e gerando 2,8 milhões de empregos na região.

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