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Lula consciente após craniotomia, devendo ficar internado até a próxima semana

Fonte: Xinhua    11.12.2024 15h45

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi submetido nesta madrugada, com sucesso, a uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia intracraniana, terá que continuar internado sob observação no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo até a próxima semana, segundo informaram os médicos em entrevista à imprensa.

Segundo a equipe médica que operou o presidente, ele está bem, conversa e se alimenta normalmente, não ficará com nenhuma sequela e suas funções neurológicas estão preservadas.

"O presidente evoluiu bem, já chegou da cirurgia praticamente acordado, foi extubado e encontra-se agora estável, conversando normalmente, se alimentando e deverá ficar em observação nos próximos dias", disse o médico Roberto Kalil.

Lula deve ficar mais 48 horas na UTI em observação. Esse prazo, segundo Kalil, é protocolo nesses tipos de caso. O presidente ficará ainda com um dreno entre 1 e 3 dias.

A previsão é a de que o presidente retorne a Brasília no começo da próxima semana. Por ordem médica, Lula está proibido de receber visitas de trabalho no hospital até ficar completamente recuperado.

Lula passou a jornada de trabalho de segunda-feira no Palácio do Planalto com dores de cabeça, indo então à unidade do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, na noite desta segunda-feira, para efetuar exames médicos.

"A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana em decorrência do acidente sofrido em sua residência no dia 19 de outubro", indica o laudo médico.

Após o diagnóstico, Lula foi transferido para a sede do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi submetido a uma craniotomia para drenagem de um hematoma. A operação transcorreu sem intercorrências.

O presidente de 79 anos caiu em outubro passado no banheiro da residência presidencial, o Palácio da Alvorada, em Brasília, e bateu a nuca, necessitando de cinco pontos e que fossem realizados exames de imagem.

Na época, os médicos também o aconselharam a cancelar viagens de longa distância, razão pela qual não participou da cúpula dos BRICS realizada em Kazan, na Rússia, no dia 23 de outubro.

O neurologista Rogério Tuma, que também integra a equipe médica do presidente, explicou que essa complicação (o hematoma) é comum em pessoas que sofreram uma queda, principalmente em pacientes de mais idade.

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