A Associação do Algodão de Xinjiang pediu na quinta-feira que marcas internacionais, como a Uniqlo, respeitem e confiem no algodão da região, restaurem seu uso e apoiem o desenvolvimento saudável e constante da indústria têxtil global de algodão.
A declaração da associação segue uma alegação recente feita por Tadashi Yanai, fundador da gigante japonesa de varejo de vestuário Uniqlo, dizendo que sua empresa não usa algodão proveniente de Xinjiang em seus produtos.
"Rejeitamos firmemente tal alegação", destacou a associação no comunicado publicado em sua conta oficial do WeChat.
A associação pediu que a comunidade internacional e as empresas têxteis e de vestuário respeitem os fatos e discernam os comentários e as ações contra Xinjiang por meio de análises e escolhas racionais.
Com seu clima único e sua localização geográfica vantajosa, Xinjiang possui condições naturais favoráveis para o crescimento do algodão, que está entre os melhores do mundo, segundo o comunicado.
Desde que a chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur" (UFLPA, sigla em inglês) foi promulgada nos Estados Unidos em 2021, as empresas foram forçadas a abandonar ou substituir os produtos de Xinjiang por medo de serem implicadas ou sancionadas. Essas ações distorceram gravemente os laços comerciais internacionais normais e causaram desordem na cadeia de suprimentos global, ressaltaram os analistas da indústria.
"Os Estados Unidos espalharam repetidamente rumores sobre o algodão de Xinjiang sob o pretexto de 'direitos humanos' e tentaram privar as pessoas de Xinjiang do direito de melhorar suas vidas por meio de trabalho duro e emprego", enfatizou a associação.
"Usando alegações totalmente infundadas de 'trabalho forçado', os Estados Unidos desacreditaram e boicotaram o algodão de Xinjiang e produtos relacionados", observou a associação. "Rejeitamos firmemente essas ações."
Como a maior região de criação de algodão da China, Xinjiang produziu mais de 5,11 milhões de toneladas de algodão em 2023.
O algodão de Xinjiang não apenas fornece matérias-primas têxteis de alta qualidade para a China e o mundo, mas também desempenha um papel significativo na promoção do desenvolvimento econômico e do emprego locais, informou a associação.
A indústria de algodão de Xinjiang tornou-se mais mecanizado e inteligente, com a taxa de plantio mecanizado atingindo 100% e a taxa de colheita mecanizada atingindo cerca de 90%, acrescentou.