A China decidiu impor contramedidas contra 13 empresas militares e seis executivos seniores dos EUA, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na quinta-feira.
Em resposta a uma pergunta relevante, o porta-voz Lin Jian disse em uma coletiva de imprensa diária que a China pede aos Estados Unidos que parem de armar Taiwan e se abstenham de ser coniventes ou de apoiar as forças separatistas da "independência de Taiwan" em sua tentativa de buscar a independência por meio do reforço militar.
Lin observou que a questão de Taiwan está no centro dos interesses da China. Os Estados Unidos anunciaram recentemente em várias ocasiões os planos de vender armas para a região de Taiwan, o que viola seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, além de interferir nos assuntos internos da China e minar a soberania e a integridade territorial da China, disse ele.
De acordo com sua Lei Anti-Sanções Estrangeiras da China, a China decidiu tomar contramedidas contra empresas militares e executivos seniores dos EUA, disse Lin.
Ele enfatizou que a "independência de Taiwan" e a paz através do Estreito de Taiwan são tão irreconciliáveis quanto fogo e água. A decisão dos EUA de avançar nessa agenda de independência por armar Taiwan não abalará a firme determinação da China de se opor à "independência de Taiwan" e alcançar a reunificação nacional, e apenas empurrará Taiwan para o perigo de conflito militar, disse ele.
A China exorta os Estados Unidos a respeitar seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de Agosto de 1982, disse Lin, acrescentando que os Estados Unidos devem agir de acordo com o compromisso de seus líderes de não apoiar a "independência de Taiwan" e devem parar de armar Taiwan imediatamente.
