A Academia Chinesa de Ciências (CAS) anunciou nesta segunda-feira que lançou um programa internacional sobre células sintéticas em Shenzhen, no sul da China, para promover pesquisas de fronteira em ciências da vida e inovação biotecnológica em escala global.
Aproveitando a capacidade científica do Instituto de Tecnologia Avançada de Shenzhen da CAS, o programa tem como objetivo abordar questões de pesquisa inovadoras no campo da biologia sintética. Além disso, a iniciativa busca reunir conhecimentos especializados em todo o mundo e estabelecer um paradigma cooperativo para enfrentar os desafios comuns enfrentados pela humanidade, de acordo com a CAS, a principal instituição da China em termos de ciências naturais.
A biologia sintética é a ciência da construção de sistemas que imitam a estrutura e a função das células vivas a partir do zero. Os pesquisadores combinam ferramentas da química, ciência dos materiais e bioquímica para desenvolver blocos de construção funcionais e estruturais para criar sistemas sintéticos semelhantes a células .
Nos últimos anos, a CAS tem se comprometido com colaborações internacionais no campo das células sintéticas.
Em outubro de 2023, o Instituto de Tecnologia Avançada de Shenzhen, juntamente com universidades e instituições de pesquisa da China, Japão, República da Coreia, Malásia, Cingapura e Tailândia, estabeleceram a aliança asiática para células sintéticas. Um memorando de cooperação foi assinado em abril para estabelecer a base para relações de colaboração internacional mais amplas.