A China está disposta a aumentar a cooperação com as Nações Unidas na promoção da paz e do desenvolvimento mundiais, disse na sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em uma reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Reunindo-se com Guterres na sede da ONU à margem da atual 79ª Assembleia Geral da ONU, Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, parabenizou a ONU por seu sucesso na convocação da Cúpula do Futuro. A adoção do Pacto para o Futuro reflete as aspirações comuns da maioria dos países e é um documento que incorpora os princípios do multilateralismo.
A China está pronta para aumentar a cooperação com a ONU, de modo a promover a paz e o desenvolvimento mundiais, traduzir a visão do Pacto para o Futuro em realidade e traçar um futuro melhor para a humanidade, disse Wang.
Defender a autoridade da ONU e permitir que a ONU desempenhe o papel central nos assuntos internacionais é mais importante do que nunca, agora que o cenário internacional se torna cada vez mais complicado e os desafios e riscos globais são destacados, disse Wang.
A China apoia totalmente o trabalho da ONU, incluindo a reforma da atual estrutura que rege as finanças internacionais, bem como o papel da ONU como o principal canal que coordena a aplicação da inteligência artificial na governança global, disse Wang.
O apoio da China à ONU também envolve facilitar a busca ativa da organização pela resolução da crise na Ucrânia e do conflito em Gaza, para que a ONU seja capaz de manter melhor a paz e a segurança mundiais, disse ele.
Apreciando o apoio de longo prazo da China à ONU e a contribuição ativa do país para a Cúpula do Futuro, Guterres expressou a esperança de que todas as partes coloquem seu compromisso em ação, implementando conjuntamente o Pacto para o Futuro, duramente conquistado.
No mundo de hoje, onde o risco de fragmentação está atrasando o processo de globalização, Guterres pediu a todos os membros da comunidade internacional que se unam na oposição ao protecionismo, dizendo que a ONU, embora espere e acredite que a China continuará a desempenhar um papel importante nos assuntos internacionais, não poupará esforços pela paz e cumprirá sua responsabilidade pelo desenvolvimento.