A China subiu uma posição e alcançou o 11º lugar no ranking das economias mais inovadoras do mundo, tornando-se uma das que mais cresceram na última década, de acordo com o Índice Global de Inovação (GII, em inglês) 2024 divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) na quinta-feira.
A China continua sendo a única economia de renda média entre as 30 primeiras, enquanto a Suíça, a Suécia, os Estados Unidos, Cingapura e o Reino Unido são as economias inovadoras mais bem classificadas do mundo, de acordo com o GII.
A 17ª edição do GII, que serve como referência crítica para as tendências globais de inovação, aponta que, apesar da rápida ascensão de alguns países, o cenário de inovação mais amplo enfrenta desafios.
O financiamento de capital de risco caiu em cerca de 40% em 2023, revertendo o boom entre 2020 e 2022. Além disso, o crescimento dos gastos com pesquisa e desenvolvimento desacelerou, juntamente com um declínio nos registros internacionais de patentes e publicações científicas.
"No entanto, o progresso tecnológico permaneceu forte em 2023, particularmente em áreas relacionadas à saúde, como sequenciamento do genoma, bem como em poder de computação e baterias elétricas", disse o diretor-geral da OMPI, Daren Tang.
"A adoção da tecnologia também se aprofundou, especialmente em 5G, robótica e veículos elétricos. O GII deste ano também aponta tendências positivas nos principais indicadores, incluindo um declínio na pobreza global e aumentos na produtividade do trabalho e na expectativa de vida", acrescentou.