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Protecionismo prejudica a competitividade da Europa, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    26.09.2024 08h42

O protecionismo é prejudicial à competitividade europeia e entrar em uma guerra comercial não está alinhado com os interesses da Europa nem da China, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, nesta terça-feira.

Wang fez as declarações ao se reunir com Emmanuel Bonne, conselheiro diplomático do presidente francês, à margem da Assembleia Geral das ONU.

Wang expressou a esperança de que o lado europeu demonstre a sinceridade e se envolva em consultas sérias com a China para resolver as disputas comerciais de maneira mutuamente aceitável.

A China está comprometida em aprofundar ainda mais as reformas de forma abrangente e expandir a abertura de alto nível, observou Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, dando boas-vindas à França para aproveitar a oportunidade para aprofundar e expandir a cooperação mutuamente benéfica entre os dois países.

Bonne disse que a França está disposta a fortalecer a cooperação com a China em áreas como a inteligência artificial e o oceano, e continuar a expandir o investimento bilateral.

A Europa e a China podem resolver totalmente as diferenças por meio de consultas e se esforçar para evitar uma guerra comercial, de acordo com ele.

No mesmo dia, Wang também se reuniu com o ministro da Europa e Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot.

Observando que tanto a China quanto a França são grandes países independentes, Wang disse que os dois lados devem continuar a manter o respeito mútuo, cooperar um com o outro para benefício mútuo e aumentar os intercâmbios para aprendizagem mútua, de modo a promover o desenvolvimento frutífero contínuo das relações China-França.

Barrot disse que a França sempre adere ao princípio de Uma Só China e está comprometida em fortalecer a cooperação com a China, uma posição que não mudará.

Tanto a França quanto a União Europeia não desejam se envolver em uma guerra comercial com a China e esperam encontrar maneiras de alcançar um comércio justo, afirmou Barrot.

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