“Desde a independência da Guiné-Bissau, a China tem enviado equipas técnicas de cooperação para diferentes sectores de atividade, como equipas médicas, equipas técnicas para a produção do arroz… Nos mais variados sectores temos uma cooperação frutífera”, disse o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que participou da Cúpula 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), acrescentando que, graças à cooperação com a China, a Guiné Bissau popularizou várias técnicas de produção de arroz vulgarizadas em todo o território nacional e sementes adaptadas e melhoradas para a produção de arroz.
Sob a orientação estratégica dos dois Chefes de Estado, a amizade tradicional entre a China e a Guiné-Bissau tem vindo a se aprofundar e as relações bilaterais têm vindo se desenvolver constantemente.
Em julho deste ano, o presidente da Guiné-Bissau realizou uma visita de Estado à China. Os dois chefes de Estado concordaram em elevar os laços bilaterais para uma parceria estratégica.
Para apoiar a África na aceleração da modernização, a China lançou planos e iniciativas com foco em três áreas principais: industrialização, modernização agrícola e desenvolvimento de talentos. O presidente guineense considera que essas iniciativas representam a nova visão que o Sul Global tem para o desenvolvimento do mundo moderno, criando condições para um futuro comum partilhado, mais justo e solidário. “Partindo da sua própria experiência, a China quer partilhar a sua capacidade e oferecer aos países do Sul a possibilidade de um crescimento mais acelerado das suas economias, de forma a romper com o ciclo do subdesenvolvimento atual,” disse Embaló.
O presidente guineense destacou que o mundo tem que seguir o exemplo paradigmático da relação China-África, para rapidamente encontrar o caminho da paz e do desenvolvimento.