A China é sempre um firme apoiador da exploração da África de novos caminhos para a modernização e um importante contribuinte para o esforço da África para encontrar novas formas de alívio da pobreza, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta segunda-feira.
O porta-voz Lin Jian fez as observações em uma conferência de imprensa regular em resposta a uma pergunta sobre a cooperação China-África na redução da pobreza, que a mídia e os acadêmicos africanos acham que traz uma nova esperança para a África alcançar a autossuficiência alimentar, a redução da pobreza e uma vida melhor.
Observando que a eliminação da pobreza é a missão comum da humanidade e a aspiração comum do povo africano, Lin disse que a redução da pobreza tem sido sempre uma parte importante da cooperação China-África.
"Ao longo dos anos, sob o princípio da sinceridade, resultados reais, amizade e boa fé e o princípio de buscar o bem maior e os interesses compartilhados, fizemos um esforço ativo para implementar o Programa de Fortalecimento da Cooperação na Redução da Pobreza entre a China e a União Africana e realizamos intercâmbios e cooperação para a redução da pobreza no âmbito do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), que produziram resultados notáveis", disse Lin.
Ele mencionou que a China criou e implementou 47 projetos agrícolas e de redução da pobreza, treinou cerca de 9 mil funcionários agrícolas, compartilhou mais de 300 tecnologias avançadas e aplicáveis e beneficiou mais de 1 milhão de pequenos agricultores na África sob o programa de redução da pobreza e desenvolvimento agrícola.
Tomando a tecnologia chinesa de juncao como exemplo, Lin apontou que essa tecnologia permitiu que centenas de milhares de pessoas locais aumentassem sua renda. Além disso, o arroz híbrido da China vem ajudando a aumentar a produção de arroz em muitos países africanos de uma média de 2 toneladas para 7,5 toneladas por hectare. Especialistas chineses estão estabelecendo aldeias demonstrativas de cultivo de arroz para aliviar a pobreza, para ajudar a realizar o sonho de que "toda boca tenha comida e todo bolso tenha dinheiro".
Lin disse que os parques de cooperação agrícola e as fábricas de processamento de produtos agrícolas criados por empresas chinesas agregaram muito valor aos produtos agrícolas locais.
A China também abriu canais expressos para produtos agrícolas africanos, o que permitiu a importação de vários produtos agrícolas africanos de qualidade para a China. Sob a iniciativa de "100 Empresas em mil Aldeias", as empresas chinesas na África lançaram 320 projetos de responsabilidade social corporativa, beneficiando mais de 10 mil aldeias e comunidades. A China também realizou vários seminários sobre redução da pobreza e desenvolvimento para que as autoridades africanas compartilhem experiências na redução da pobreza, disse Lin.
A cooperação China-África também ajuda os países do continente africano a avançar no processo de industrialização e a se sustentar melhor no crescimento econômico, disse ele, acrescentando que a Zona de Livre Comércio Lekki da Nigéria, a Zona de Cooperação Econômica e Comercial de TEDA Suez China-Egito e outras zonas de cooperação, que têm investimento da China, tornam os países africanos um ímã muito mais forte para o investimento estrangeiro, formando aglomerados industriais que levaram o "feito na África" para todo o mundo.
A China também criou 17 Oficinas Luban em 15 países africanos, o que melhorou o emprego local, acrescentou Lin.
"Estamos prontos para continuar trabalhando com a África na próxima Cúpula do FOCAC de 2024 para promover o alívio da pobreza e criar um futuro mais brilhante para o povo africano", disse Lin.
