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Aumentou para 143 a cifra de mortes da pior catástrofe meteorológica da história do Rio Grande do Sul, estado mais ao sul do Brasil, sendo que 125 pessoas estão desaparecidas, 806 estão feridas e mais de 600 mil precisaram deixar suas casas, segundo dados divulgados neste domingo pela Defesa Civil local.
Segundo o último boletim do órgão, 447 dos 497 municípios gaúchos foram afetados desde 29 de abril por deslizamentos, enchentes e inundações que obrigaram as autoridades e centenas de voluntários a utilizar botes, barcos, jet-skis e até helicópteros para resgatar pessoas e animais.
A cobertura permanente dos canais de televisão e da internet tem mostrado cenas dramáticas e imagens de antes e depois, que deixam claro a destruição tanto no campo, causando prejuízos ainda incalculáveis para agricultores e pecuaristas e nas áreas urbanas invadidas por inundações inéditas dos rios que cortam o estado, entre eles, o Guaíba, que banha a capital Porto Alegre, cuja metade está alagada.
A perspectiva dos meteorologistas e das autoridades é que a situação piore ainda mais com a volta de fortes chuvas neste fim de semana, que elevou o número de pessoas evacuadas de cerca de 441 mil registrado no sábado para mais 618 mil neste domingo. Do total, mais de 81 mil estão em abrigos e o restante em casas de familiares e amigos.
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