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Jovens estreitam laços culturais à medida que relações bilaterais China-Hungria se aprofundam

Fonte: Diário do Povo Online    09.05.2024 15h07

Tihanyi Istvan, de nacionalidade húngara, é o fundador de uma loja de vinhos e café no distrito de Heping, no município de Tianjin, no norte da China. Formado pela Universidade de Tianjin, ele administra uma empresa de importação e exportação junto com a loja.

Além de seu trabalho, Istvan também é casado, fazendo parte de uma família local de Tianjin. Ele vive na China há mais de uma década e se adaptou totalmente à vida no país, inclusive aprendeu a falar o dialeto local de Tianjin.

“Quando as pessoas descobrem que sou da Hungria e ficam sabendo onde fica a Hungria e como é, ficam realmente muito felizes. Eles dizem que o 'povo húngaro é bom'. E é muito bom ter esse tipo de retorno na China", disse Istvan.

Ao falar sobre o futuro do seu trabalho e vida na China, Istvan afirmou: "Espero poder ser a ponte entre a Hungria e a China, ajudar as pessoas na China a conhecer melhor a Hungria. A nossa relação se tornará cada vez mais próxima".

Na Universidade de Estudos Internacionais de Beijing (BISU, na sigla em inglês), a cerca de 100 quilômetros de distância, um número crescente de jovens dedica-se a promover a amizade China-Hungria.

Duan Shuangxi, instrutor de húngaro na BISU, passou oito anos em Budapeste, capital da Hungria. Sua abordagem de ensino abrange leitura, análise de notícias e exploração das relações China-Hungria. Apesar da complexidade da língua, Duan considera o húngaro uma língua cativante e encantadora.

“O número de empresas chinesas que investem na Hungria tem aumentado. O rápido progresso nos laços bilaterais cria uma procura significativa de talentos proficientes em húngaro e que compreendam bem a Hungria", disse Duan.

Até agora, Duan orientou mais de 120 alunos, incluindo Nie Yuan, que estuda húngaro na BISU há dois anos.

"Estou profundamente interessado na Hungria. Através dos meus estudos húngaros, espero um dia visitar a Hungria e ver como realmente é, conhecer o seu povo e experimentar a sua cultura", afirmou Nie.

Nos últimos dois anos, Nie observou um aumento de empresas chinesas de renome que fizeram investimentos significativos na Hungria e estabeleceram operações locais.

"Se me for dada a oportunidade após a formatura, pretendo trabalhar nas filiais destas empresas chinesas na Hungria. Isto me permitiria facilitar ainda mais o contato e a cooperação entre a China e a Hungria", expressou Nie.

Com o aumento do intercâmbio interpessoal entre a China e a Hungria, o estudante universitário também testemunhou o aprofundamento da amizade entre as duas nações.

"No futuro, me vejo não apenas como um participante nos intercâmbios culturais entre a China e países estrangeiros, mas também como uma ponte para ajudar chineses e estrangeiros a se comunicarem entre si", proferiu ele.

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