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Admissão rápida da Palestina na ONU é para corrigir injustiça histórica, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    22.04.2024 08h28

Uma rápida admissão da Palestina nas Nações Unidas é uma medida para corrigir injustiça histórica prolongada, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, neste sábado.

Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declarações numa coletiva de imprensa com seu homólogo da Papua-Nova Guiné, Justin Tkatchenko.

As Nações Unidas devem trabalhar para desempenhar seu devido papel na resposta aos desafios globais, e o Conselho de Segurança da ONU deve fazer seu dever de manter a paz e a segurança internacionais, disse Wang, observando que a comunidade internacional tem profunda insatisfação e decepção com os Estados Unidos por seu único veto recentemente para negar a adesão plena da Palestina à ONU.

Uma adesão plena rápida da Palestina à ONU é uma medida para corrigir injustiça histórica prolongada, enfatizou Wang, acrescentando que esta é uma obrigação internacional que deve ser cumprida por cada Estado-membro da ONU.

No entanto, os Estados Unidos mais uma vez se opõem abertamente à moralidade internacional e à comunidade internacional, deixando mais um registro muito desonroso na história, observou o ministro das Relações Exteriores chinês.

Uma adesão plena da Palestina à ONU não deve vir como resultado das negociações Israel-Palestina, mas como uma pré-condição igual concedida à Palestina para as negociações, servindo como um passo fundamental para concretizar a solução de dois Estados, apontou Wang.

Não é que as condições não estejam maduras para que a Palestina se torne plenamente um Estado-membro da ONU, mas que a justiça continua há muito atrasada, disse Wang, observando que os Estados Unidos devem agir para mostrar seu suposto apoio à solução de dois Estados.

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