O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, enviou uma delegação para ajudar as vítimas e tomar medidas para minimizar o impacto de um trágico naufrágio que provocou cerca de 100 mortes, no último domingo, nas águas marítimas do norte do país.
O chefe de Estado também instruiu as autoridades provinciais a vários níveis a mobilizarem equipas de resgate e a analisarem a situação, segundo um comunicado divulgado pela Presidência da República na noite de segunda-feira.
"Perante esta informação, o Chefe de Estado, na madrugada de hoje, enviou uma delegação governamental, chefiada pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, para prestar ajuda aos sobreviventes, assim como para a investigação, a fim de se aferir as razões que deram origem a esta tragédia", lê-se no comunicado.
Pelo menos 55 crianças e 32 mulheres estão entre os mortos identificados no naufrágio.
Mateus Magala disse à imprensa local na segunda-feira que o naufrágio levou o governo a refletir profundamente sobre o controle do transporte marítimo.
Os presidentes de Angola, João Lourenço, Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, enviaram as suas condolências ao presidente Nyusi pelo trágico acidente.
"O povo sul-africano está profundamente triste com esta tragédia e deseja sucesso nos esforços de busca pelas pessoas desaparecidas", disse Ramaphosa na sua mensagem de condolências.
"Este é um momento de profunda tristeza e o povo de Angola manifesta a sua solidariedade pela tragédia", disse o presidente angolano.
