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Xi Jinping reúne-se com convidados dos EUA

Fonte: Xinhua    28.03.2024 13h23
Xi Jinping reúne-se com convidados dos EUA
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O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com representantes de comunidades empresarial, estratégica e acadêmica norte-americanas no Grande Palácio do Povo, na quarta-feira em Beijing.

Xi deu as boas-vindas aos membros das comunidades empresarial, estratégica e acadêmica dos EUA na China na primavera florescente.

Ele observou que o relacionamento China-EUA é uma das relações bilaterais mais importantes do mundo. Se a China e os Estados Unidos têm uma relação de cooperação ou confrontação tem a ver com o bem-estar dos povos chinês e americano e com o futuro da humanidade.

"O sucesso respectivo da China e dos Estados Unidos é uma oportunidade um para o outro. Enquanto ambos os lados se tratarem como parceiros com respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação mutuamente benéfica, as relações China-EUA vão melhorar", disse Xi.

Este ano marca o 45º aniversário das relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos. A história das relações China-EUA são de trocas amistosas entre os dois povos. Seus capítulos existentes são escritos pelo povo, e o futuro será, naturalmente, criado pelo povo, disse Xi.

"Como diz um ditado chinês, fazer o bem é tão difícil quanto uma subida, enquanto um passo em falso pode facilmente levar a uma queda livre", disse Xi. Ele expressou a esperança de que as pessoas de todos os setores das sociedades chinesa e americana façam mais visitas e tenham mais intercâmbios mútuos, expandam o terreno comum e a confiança mútua, superem várias distrações e aprofundem a cooperação mutuamente benéfica, em um esforço para trazer mais benefícios tangíveis aos dois povos e injetar mais estabilidade no mundo.

Xi ouviu atentamente seus convidados norte-americanos e respondeu a seus comentários.

Xi destacou que a economia chinesa é sólida e sustentável. No ano passado, a China registrou uma das maiores taxas de crescimento entre as principais economias e respondeu por mais de 30% do crescimento global, como antes. Isso se deveu tanto ao trabalho árduo do povo chinês quanto à cooperação internacional.

A China chegou onde está hoje depois de superar todos os tipos de dificuldades e desafios. A China não entrou em colapso como previsto pela "teoria do colapso da China", nem atingirá o pico como previsto pela "teoria do pico da China", disse ele.

"Continuaremos a promover o desenvolvimento de alta qualidade e a modernização chinesa, permitir que o povo chinês viva uma vida melhor e contribuir mais para o desenvolvimento sustentável no mundo. Temos a confiança e a determinação de que o desenvolvimento da China tem um futuro brilhante", disse.

Xi lembrou sua frase frequentemente repetida de que "a reforma e a abertura são a chave para a China contemporânea ficar a par dos tempos em grandes avanços". A reforma da China não vai parar e sua abertura não vai parar.

Ele disse que a China está planejando e implementando uma série de medidas importantes para aprofundar de forma abrangente a reforma e promover constantemente um ambiente de negócios orientado para o mercado, baseado em leis e de classe mundial. Isso criará um espaço de desenvolvimento mais amplo para as empresas estrangeiras, incluindo as dos EUA.

Diante da situação nova e em evolução nas relações econômicas e comerciais China-EUA nos últimos anos, os dois lados devem permanecer comprometidos com o respeito mútuo, o benefício mútuo e a consulta igualitária, seguir as regras econômicas e de mercado, expandir e aprofundar a cooperação empresarial mutuamente benéfica, respeitar os direitos de desenvolvimento um do outro e trabalhar por resultados vantajosos para os dois países e para o mundo em geral, disse Xi.

O presidente chinês disse que as empresas dos EUA são bem-vindas para participar mais da cooperação do Cinturão e Rota, participar de eventos de negócios de grande escala, como a Exposição Internacional de Importação da China, e continuar a investir na China, cultivar o mercado e expandir seus negócios.

Xi enfatizou que, nos últimos anos, a relação China-EUA passou por alguns retrocessos e sérios desafios, dos quais lições devem ser aprendidas.

"A relação não pode voltar aos velhos tempos, mas pode abraçar um futuro melhor", disse Xi.

Xi disse que o entendimento mais importante que alcançou com o presidente Joe Biden na reunião de São Francisco do ano passado foi sobre a necessidade de estabilizar e melhorar as relações China-EUA.

Nos últimos meses, autoridades chinesas e americanas trabalharam para seguir os entendimentos comuns dos dois presidentes, mantiveram a comunicação e fizeram progressos nos campos político e diplomático, econômico e financeiro, de aplicação da lei e combate ao narcotráfico, de mudanças climáticas e de intercâmbios entre pessoas, disse Xi.

Sob as novas circunstâncias, a China e os Estados Unidos têm mais, e não menos, interesses comuns. A China e os Estados Unidos devem ajudar em vez de atrapalhar o desenvolvimento um do outro, tanto em áreas tradicionais, como comércio e agricultura, quanto em áreas emergentes, como mudanças climáticas e inteligência artificial, de acordo com Xi.

Ele disse que promover a recuperação econômica mundial e resolver questões internacionais e regionais exigem que a China e os Estados Unidos se coordenem e cooperem entre si, e que pensem e ajam como grandes países.

Ele pediu ao lado dos EUA que trabalhe com a China na mesma direção, desenvolva uma percepção estratégica correta um do outro, lide adequadamente com questões sensíveis, mantenha o ímpeto de recuperação e estabilização da relação, explore ativamente o caminho certo para os dois países se darem bem e promova o desenvolvimento sustentado, estável e sólido das relações China-EUA.

Em seus comentários, Evan Greenberg, presidente do Comitê Nacional de Relações EUA-China, Stephen Schwarzman, presidente e CEO do Blackstone Group, Cristiano Amon, presidente e CEO da Qualcomm, Graham Allison, reitor fundador da Escola de Governo John F. Kennedy de Harvard, e Craig Allen, presidente do Conselho Empresarial EUA-China agradeceram ao presidente Xi por reservar tempo para recebê-los.

Eles observaram que o excepcional crescimento econômico e transformação da China nas últimas décadas falam de sua forte resiliência e vitalidade. Sob a extraordinária liderança do presidente Xi, a China está comprometida em desenvolver novas forças produtivas de qualidade e alcançar um desenvolvimento de alta qualidade que seja mais sustentável.

Eles disseram que os direitos de desenvolvimento do povo chinês devem ser respeitados. Eles expressaram confiança de que a China realizará seus objetivos de desenvolvimento e contribuirá para uma economia global mais forte e integrada. Uma China forte e próspera é uma força positiva no mundo.

Eles disseram que compartilhando laços econômicos estreitos, os Estados Unidos e a China só podem se desenvolver e prosperar em uma coexistência pacífica. A "armadilha de Tucídides" não é inevitável.

As empresas dos EUA aplaudem as importantes medidas que a China lançou recentemente para promover a reforma e abertura, estão otimistas com as perspectivas de desenvolvimento da China, manterão seu forte compromisso com o mercado chinês e buscarão uma cooperação próxima e de longo prazo com a China, de acordo com os representantes.

Eles disseram que a reunião de São Francisco entre o presidente Xi e o presidente Biden, em novembro passado, reforçou a expectativa e a confiança de todos os setores da sociedade americana e do mundo sobre as relações EUA-China.

As comunidades empresarial, estratégica e acadêmica dos EUA apoiam os Estados Unidos e a China no reforço do intercâmbio e da comunicação em todos os níveis, no aumento da compreensão, da confiança e da cooperação mútuas, nos esforços conjuntos para enfrentar os desafios globais e na promoção de uma relação estável, sustentável e produtiva entre os EUA e a China, disseram os representantes.

Wang Yi participou da reunião.


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