O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se com o presidente da República de Angola, João Lourenço, em Beijing, na sexta-feira, pedindo o aprofundamento da confiança política mútua e a cooperação mutuamente benéfica.
Observando que a China e Angola gozam de uma profunda amizade tradicional e são bons irmãos e parceiros que confiam um no outro, Li disse que nos últimos anos, sob a orientação estratégica dos presidentes dos dois países, as duas partes aderiram aos princípios de sinceridade, amizade, igualdade e benefício mútuo, alcançaram resultados frutíferos na cooperação em vários campos, e atualizaram continuamente o nível da parceria estratégica.
A China está disposta a trabalhar com Angola para implementar o importante consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, levar adiante a amizade tradicional, aprofundar a confiança política mútua, expandir a cooperação mutuamente benéfica e melhorar continuamente o bem-estar dos dois povos, disse ele.
Li salientou que a China aprecia a adesão de longa data de Angola ao princípio de Uma Só China e irá, como sempre, apoiar firmemente os esforços de Angola para salvaguardar a segurança e a estabilidade nacionais, opor-se à interferência externa e promover o desenvolvimento económico e social.
"A China está pronta para trabalhar com Angola para melhorar a cooperação prática e expandir a cooperação em infraestruturas, agricultura, comércio, novas energias e economia digital no âmbito da cooperação de alta qualidade do Cinturão e Rota e do Fórum de Cooperação China-África, para alcançar resultados vantajosos para todos", disse Li.
Ele disse que a China está pronta para importar mais produtos de qualidade de Angola e incentiva as empresas chinesas a investirem em Angola.
"Os dois lados devem aprofundar os intercâmbios sobre cuidados médicos e de saúde, desenvolvimento de recursos humanos, cultura e turismo, para consolidar o apoio público à amizade entre os dois países", acrescentou Li.
Lourenço disse que, desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 41 anos, as relações bilaterais foram fortalecidas, com enorme potencial de cooperação. Angola agradece o precioso apoio da China quando Angola estava no período mais difícil, que ajudou Angola a alcançar um rápido desenvolvimento económico e social e a lidar com a pandemia de COVID-19, disse.
O lado angolano seguirá firmemente a política de Uma Só China e apoiará a China na salvaguarda da sua soberania e dos direitos e interesses legítimos, disse Lourenço, acrescentando que Angola acolhe as empresas chinesas para investirem no seu país e está disposto a reforçar ainda mais a cooperação com a China em infraestruturas, agricultura, energia e novas energias para alcançar o desenvolvimento comum.