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China e Brasil trabalharão juntos pelos próximos "50 anos dourados" nos laços bilaterais

Fonte: Xinhua    22.01.2024 08h45

China e Brasil tomarão o 50º aniversário de suas relações diplomáticas como uma oportunidade para forjar os próximos "50 anos dourados" nas relações bilaterais, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nesta sexta-feira.

Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declarações durante uma entrevista coletiva conjunta com seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira.

Ao longo de meio século, os laços China-Brasil tornaram-se mais maduros e resilientes, e mostram constantemente grande vitalidade, disse ele.

Ele pediu a ambos os lados que elevem conjuntamente a parceria estratégica abrangente China-Brasil a um novo nível e a tornem um modelo de unidade, cooperação, benefícios mútuos e resultados vantajosos entre os principais países em desenvolvimento.

Wang informou sobre o principal consenso alcançado entre os dois lados.

Em primeiro lugar, implementar conjuntamente o importante consenso dos dois chefes de Estado e consolidar ainda mais a confiança mútua estratégica. Sob a orientação do planejamento estratégico dos dois chefes de Estado, as duas partes manterão a compreensão mútua e o apoio mútuo em questões que envolvam os interesses centrais e as principais preocupações um do outro. A China agradece a reafirmação do Brasil de sua adesão ao princípio de Uma Só China. A China se preparará cuidadosamente para intercâmbios bilaterais de alto nível na próxima etapa, convocará a sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação e promoverá intercâmbios e cooperação entre governos, órgãos legislativos, partidos políticos e níveis subnacionais.

O segundo é aprofundar a cooperação para beneficiar as pessoas dos dois países. A cooperação sino-brasileira vai "do espaço à soja". A China é o maior parceiro comercial, o maior mercado exportador e a maior fonte de superávit comercial do Brasil há 15 anos consecutivos. O Brasil também é o maior parceiro comercial da China na América Latina.

Ambas as partes reforçarão a sinergia das estratégias de desenvolvimento e promoverão a cooperação em vários domínios a novos níveis. Ambos os lados facilitarão e apoiarão suas empresas a investir e operar no outro país.

O terceiro é aumentar o intercâmbio entre pessoas e consolidar o apoio público à amizade China-Brasil. Os dois lados pressionarão por intercâmbios mais ativos em áreas como cultura, educação, turismo, esportes, facilitarão vistos mútuos e acelerarão a abertura do consulado-geral do Brasil em Chengdu.

O quarto é demonstrar a responsabilidade como grandes países e promover a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade. Os dois países compartilham uma visão compatível na diplomacia e as relações bilaterais têm importante significado estratégico e influência global.

Os dois países reforçarão a comunicação e a coordenação de modo a salvaguardar os interesses comuns dos países em desenvolvimento, promover um mundo multipolar igual e ordenado e uma globalização econômica inclusiva, e construir uma comunidade China-Brasil com um futuro compartilhado e uma comunidade China-América Latina com um futuro compartilhado. A China apoia totalmente o Brasil na realização da Cúpula de Líderes do G20, da Cúpula do BRICS e da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima.

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