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Resultado eleitoral não pode mudar fato de que Taiwan faz parte da China, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    15.01.2024 09h56

O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, disse no domingo que o resultado da eleição para a liderança na região de Taiwan não pode mudar o fato básico de que há apenas uma China no mundo e que Taiwan faz parte da China.

Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declarações durante uma entrevista coletiva após seu encontro com o ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shoukry, na capital egípcia, Cairo.

O resultado da recente eleição para a liderança na região de Taiwan também não mudará o consenso predominante da comunidade internacional sobre a adesão ao princípio de Uma Só China, disse Wang.

Wang observou que há 80 anos no Cairo, China, Estados Unidos e Reino Unido emitiram a Declaração do Cairo, que estipulava claramente que todos os territórios que o Japão havia roubado da China, incluindo Taiwan, deveriam ser restaurados para a China.

Mais tarde, o Artigo Oito da Proclamação de Potsdam, que foi emitido conjuntamente pela China, Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, em 1945, exigiu que os "termos da Declaração do Cairo fossem cumpridos", e então o Japão aceitou a Declaração de Potsdam e declarou a rendição incondicional, disse ele.

A série de documentos com efeito jurídico internacional formou parte integrante da ordem internacional pós-guerra e estabeleceu a base histórica e legal de que Taiwan é um território inalienável da China, disse Wang.

Ele enfatizou que a "independência de Taiwan" nunca foi possível no passado e certamente não será possível no futuro.

Aqueles que buscam a "independência de Taiwan" para dividir o território chinês certamente serão "severamente punidos" pela história e pela lei, alertou.

Wang acrescentou que qualquer país que viole o princípio de Uma Só China, interfira nos assuntos internos da China e infrinja a soberania da China será combatido conjuntamente por todo o povo chinês e pela comunidade internacional como um todo.

O chefe da diplomacia chinesa disse que buscar a "independência de Taiwan" é "um caminho sem saída", pois ameaça seriamente o bem-estar dos compatriotas taiwaneses, prejudica seriamente os interesses fundamentais da nação chinesa e prejudicará seriamente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

Wang disse que a China acabará por alcançar a reunificação completa e Taiwan voltará ao acolhimento da pátria.

"Acreditamos que a comunidade internacional, de acordo com o princípio de Uma Só China, continuará a apoiar a justa causa do povo chinês na luta pela reunificação nacional e na oposição às atividades separatistas de busca da 'independência de Taiwan'", disse.

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