A China pediu no domingo uma trégua em Gaza e uma resposta à crise sanitária que se desenrola no país, enfatizando que a saída fundamental para este conflito está na solução de dois Estados.
Chen Xu, chefe da Missão Chinesa no Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, sublinhou a urgência de implementar um cessar-fogo e pôr fim à violência. Ele fez a observação em uma sessão especial organizada pelo Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação da saúde no território palestino ocupado.
A China, seriamente preocupada com a violência renovada na Faixa de Gaza, pede às partes interessadas que exerçam a moderação, ofereçam oportunidades para a paz e concedam às pessoas paz e estabilidade, observou Chen.
A China apela à comunidade internacional, particularmente aos países influentes em termos da questão Palestina-Israel, para que desempenhem um papel responsável na promoção de um cessar-fogo abrangente e duradouro e na proteção dos direitos dos civis à subsistência e à saúde, destacou.
O embaixador acrescentou que é de enorme importância resolver a crise sanitária, dizendo que todas as partes não devem poupar esforços para garantir a segurança do pessoal médico e de instalações de saúde. Eles devem apoiar a OMS e outras agências humanitárias no fornecimento de medicamentos e equipamentos médicos urgentemente necessários em Gaza, bem como no tratamento e transferência dos feridos.
Ele disse que é necessário apoiar a Palestina na reconstrução da infraestrutura médica e no desenvolvimento de sua saúde pública.
Chen enfatizou que a solução de dois Estados é a saída fundamental para a crise atual. As conversações de paz israel-palestina devem ser rapidamente reiniciadas, a solução de dois Estados deve ser concretizada e plenamente implementada e os direitos do povo palestino à condição de Estado, à existência e ao regresso devem ser realizados o mais rapidamente possível, acrescentou o diplomata.
A China forneceu assistência em dinheiro por vários canais para a Palestina e agências da ONU desde o início deste conflito, e ofereceu suprimentos de alimentos e medicamentos para a Faixa de Gaza. A China continuará a fornecer assistência humanitária de emergência conforme as necessidades das pessoas em Gaza, afirmou Chen.