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China fará máximo pelo cessar-fogo entre Palestina e Israel, diz porta-voz da chancelaria

Fonte: Xinhua    09.11.2023 13h25

Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e membro responsável da comunidade internacional, a China continuará a manter uma comunicação estreita com as partes relevantes e fará o máximo para proteger os civis, aliviar a situação, retomar as negociações e alcançar a paz, disse na quarta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

O oficial fez as observações em uma coletiva de imprensa regular quando perguntado sobre as próximas medidas da China, já que o conflito palestino-israelense em andamento atingiu a marca de um mês na terça-feira.

Observando que um mês pode ser um curto período para a maioria das pessoas, mas que o último mês foi terrivelmente longo para os palestinos, Wang lembrou que mais de 10.000 palestinos, incluindo muitas mulheres e crianças, perderam suas vidas.

"Enquanto falamos, as vítimas civis continuam aumentando a cada hora", acrescentou Wang.

"Estamos profundamente tristes com as mortes de civis de ambos os lados do conflito. É de cortar o coração ver a catástrofe humanitária se agravando em Gaza. Nem israelenses, nem palestinos devem se tornar alvos de ataque armado ou punição coletiva", apontou o porta-voz.

Observando que a violência não traz a verdadeira segurança e que o uso da força não criará uma paz duradoura, Wang explicou que libertar os civis detidos, proteger a segurança de civis e instalações civis, abrir corredores de ajuda humanitária e retomar o diálogo e a negociação é responsabilidade das partes envolvidas e o objetivo pelo qual a comunidade internacional deve se esforçar.

Ele garantiu que a China tem se empenhado firmemente em aliviar as tensões e promover um cessar-fogo desde o início do conflito.

Wang lembrou que o chefe de Estado da China ressaltou que a solução de dois Estados é a saída fundamental para o recorrente conflito palestino-israelense.

Wang Yi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China e ministro das Relações Exteriores, teve uma comunicação aprofundada com ministros das Relações Exteriores, chefes e figuras políticas de 18 países e organizações internacionais, exaltou o porta-voz.

"O enviado especial do governo chinês para a questão do Oriente Médio visitou cinco países do Oriente Médio e participou da Cúpula de Paz do Cairo sobre a questão palestina para consultar amplamente com as partes relevantes sobre essa questão. Ele está programado para participar da conferência internacional sobre ajuda humanitária para os civis de Gaza, a ser realizada na França em 9 de novembro", acrescentou o porta-voz.

A China apoia a solidariedade entre os países árabes e o mundo islâmico e maiores esforços de mediação para um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz, sublinhou Wang.

O país pede uma ação rápida e responsável do Conselho de Segurança para proteger os civis e aliviar a situação humanitária em Gaza.

A China quer uma conferência internacional de paz com maior autoridade o mais rápido possível para construir um novo consenso para colocar a solução de dois Estados de volta nos trilhos, acrescentou Wang.

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