No primeiro dia da 6ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, em inglês), a gigante química norte-americana Dow assinou um memorando de entendimento (MoU) com a empresa chinesa ZKH Group Limited.
De acordo com o memorando de entendimento, a Dow fornecerá à ZKH produtos de silicone avaliados em 300 milhões de dólares americanos para venda através de plataformas online, bem como serviços de consultoria técnica e produtos.
Enquanto primeira exposição de nível nacional centrada na importação, a CIIE, que teve início no domingo (5) em Shanghai, atraíu participantes e convidados de 154 países, regiões e organizações internacionais este ano.
"A CIIE é uma plataforma importante para demonstrarmos as nossas mais recentes tecnologias inovadoras para a China e para a região Ásia-Pacífico. É uma exibição única da nossa experiência em P&D e conhecimento em manufatura, destacando as valiosas parcerias que temos na China", disse Puay Koon Chia, presidente da Dow Ásia-Pacífico.
Este ano, mais de 200 expositores de semicondutores, dispositivos médicos, veículos de novas energias, cosméticos e outros setores participaram na exposição anual de importação, assinalando a maior presença dos EUA na história da CIIE. Entre os expositores constam 17 da indústria agrícola e alimentar, liderados pela primeira vez pelo governo dos EUA.
Desde 2018, as empresas norte-americanas têm estado na vanguarda dos países participantes da CIIE tanto em área expositiva como no número de expositores.
Nos últimos anos, a agricultura tornou-se o foco da cooperação econômica e comercial China-EUA. Em 2022, o volume comercial de produtos agrícolas entre a China e os Estados Unidos ultrapassou os 50 mil milhões de dólares americanos, e as exportações agrícolas dos EUA para a China atingiram um recorde de 42 mil milhões de dólares americanos.
O mercado chinês é muito importante e tem um grande potencial de crescimento, disse Jason Hafemeister, vice-subsecretário interino de comércio e assuntos agrícolas estrangeiros do Departamento de Agricultura dos EUA.
O pavilhão americano de alimentação e agricultura da CIIE, com mais de 440 metros quadrados, abriu suas portas para uma onda vibrante de visitantes na segunda-feira. De sal marinho grosso e vinhos californianos a queijos, laticínios, nozes e frutas vermelhas, no pavilhão tiveram lugar várias consultas e negociações.
Na cerimónia de abertura do pavilhão, o Embaixador dos EUA na China, Nicholas Burns, observou que os Estados Unidos e a China têm uma relação económica e comercial vital e que os Estados Unidos não são a favor da dissociação da China.
Ocupada com a promoção de produtos no estande da Almond Board of California, Connie Cheung disse à Xinhua que a demanda de mais de 1,4 bilhão de chineses por produtos saudáveis, nutritivos e sustentáveis está impulsionando as vendas da sua empresa.
Brent Boydston, presidente do Conselho de Grãos dos EUA, disse que a instituição desenvolveu uma forte relação comercial com a China nos últimos mais de 40 anos, sendo que espera aprofundar a parceria durante esta viagem.
Num momento em que a economia mundial enfrenta uma falta de impulso para a recuperação, uma maior presença dos EUA sublinha a "riqueza" da cooperação económica e comercial entre os dois países e demonstra um ritmo acelerado de intercâmbios entre as duas grandes economias, disse Eric Zheng, presidente da Câmara Americana de Comércio em Shanghai.
Nas cinco edições anteriores, a CIIE testemunhou a estreia de cerca de 2.000 itens de novos produtos, tecnologias e serviços e um volume de negócios total pretendido que atingiu quase 350 mil milhões de dólares americanos. A dimensão do evento é uma prova da firme confiança dos participantes globais no mercado chinês e nas suas perspetivas de crescimento.
