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CIIE: China divulga último Índice de Abertura Mundial no fórum de Shanghai

Fonte: Diário do Povo Online    06.11.2023 09h28

O Índice de Abertura Mundial, que mede os níveis de abertura de 129 economias entre o período de 2008 a 2022, foi divulgado no domingo no sexto Fórum Econômico Internacional de Hongqiao, em Shanghai.

Em 2022, o Índice de Abertura Mundial situou-se em 0,7542, refletindo uma tendência geral descendente contínua, com a divergência intensificada de abertura entre países, sectores e regiões.

O índice, divulgado pela primeira vez em 2021, foi compilado pelo Instituto de Economia e Política Mundial da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS, na sigla inglesa) e pelo Centro de Pesquisa do Fórum Econômico Internacional de Hongqiao, e foi incluído no Relatório de Abertura Mundial 2023.

"Enquanto a abertura ativa e o isolamento conservador colidem ferozmente e ficam presos num impasse contraditório, os países precisam de trabalhar em conjunto, encontrando-se a meio do caminho para manter e expandir a abertura mundial", refere o relatório.

Zhang Yuyan, economista da CASS, disse que, apesar da tendência geral de queda na abertura mundial, há esperança de um maior progresso na abertura.

O progresso na pesquisa científica, na inteligência digital e no desenvolvimento verde reduziu as barreiras ao fluxo de bens, serviços e informações e impulsionou o desempenho da abertura, disse Zhang.

As 10 economias mais abertas em 2022 foram, de acordo com o índice, Singapura, Alemanha, Região Administrativa Especial de Hong Kong, Irlanda, Malta, Países Baixos, Austrália, Suíça, Chipre e Reino Unido.

De 2008 a 2022, a China alcançou progressos significativos na expansão da sua abertura ao mundo exterior, com o seu índice de abertura a subir de 0,6789 para 0,7517, classificando-se entre as principais áreas mundiais.

"A interação entre a China e o mundo tornou-se um exemplo de abertura, a qual implica a boa vontade e o compromisso do país de se abrir proativamente e construir uma comunidade de futuro compartilhado", afirmou Gu Xueming, presidente do Centro de Pesquisa para o Fórum Econômico Internacional de Hongqiao.

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