O vice-presidente de Brasil, Geraldo Alckmin, afirmou que as relações com a China são as "mais prósperas" para os brasileiros, porque demonstram que, em meio a uma situação mundial "problemática", existe espaço para mais comércio e cooperação.
"A China é a mais próspera de nossas relações comerciais, com temas que abrangem saúde, minério, agronegócio, finanças, energia de todo tipo, petróleo e grandes empresas investindo no Brasil", ressaltou na segunda-feira Alckmin durante discurso de encerramento da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), realizado na cidade de São Paulo.
Alckmin é copresidente da Comissão de Alto Nível Sino-Brasileira de Coordenação e Cooperação (COSBAN), maior mecanismo bilateral que completará 20 anos em 2024, quando se cumprirão os 50 anos das relações entre ambos os países.
O vice-presidente brasileiro enfatizou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009 e deu como exemplo de recentes investimentos, o estabelecimento das fábricas de automóveis BYD, no estado da Bahia (nordeste), e da Great Wall Motors, em São Paulo (sudeste).
"Nossas maiores exportações são para a China e podemos avançar ainda mais em investimentos recíprocos", acrescentou.
Segundo Alckmin, o cenário mundial é um "desafio" para o comércio internacional.
"Devemos fortalecer ainda mais a relação que vai gerar emprego, melhorar a vida das pessoas e mostrar que em um mundo problemático se pode ter mais comércio, cooperação e caminhar juntos", concluiu o vice-presidente da maior economia latino-americana.