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Navios de guerra da China no Oriente Médio em missões de escolta de rotina, não estão envolvidos no conflito Israel-Palestina

Fonte: Diário do Povo Online    24.10.2023 15h36

As 44ª e 45ª forças-tarefa de escolta naval chinesa realizam uma cerimônia de despedida no Golfo de Aden. Foto: China Military Online

A implantação de navios de guerra da China no Oriente Médio faz parte da missão de escolta de rotina do país e de visitas amistosas à região, e não uma interferência no atual conflito Israel-Palestina, disseram analistas chineses depois que alguns meios de comunicação ocidentais começaram a exaltar a implantação da marinha chinesa na região.

O porta-voz da Embaixada da China nos EUA, Liu Pengyu, em declaração ao Sputnik no domingo (22), pediu o fim do sensacionalismo sobre o envio de navios de guerra chineses para o Oriente Médio em meio ao conflito Israel-Palestina.

O comentário de Liu veio depois de alguns meios de comunicação ocidentais terem divulgado que a China enviaria seis navios de guerra ao Oriente Médio na semana passada, dizendo que o acordo se devia à guerra em curso entre Israel e o Hamas.

De acordo com as forças armadas chinesas online, a 44ª força-tarefa de escolta naval chinesa, incluindo o destróier de mísseis guiados Zibo, a fragata de mísseis guiados Jingzhou e o navio de reabastecimento abrangente Qiandaohu, chegaram ao porto de Shuwaikh, no Kuwait, conforme planejado na manhã de 18 de outubro, para uma visita de boa vontade de cinco dias. A Marinha do Exército de Libertação do Povo Chinês (ELP) havia revelado anteriormente que a 45ª força-tarefa de escolta naval chinesa, incluindo o destróier de mísseis guiados Urumqi, a fragata de mísseis guiados Linyi e o navio de reabastecimento abrangente Dongpinghu, estava programada para assumir uma missão de escolta da 44ª frota naval no Golfo de Aden e nas águas da Somália.

É uma prática rotineira enviar três navios militares ao mesmo tempo para a região para missões de escolta, pelo que seis navios estarão presentes simultaneamente na região durante uma transferência, explicaram especialistas militares chineses, observando que isto não tem nada a ver com a situação do conflito Israel-Palestina em curso.

A mídia estrangeira relacionou as operações militares de rotina da China no Oriente Médio com o aumento da presença militar dos EUA na região.

O Pentágono disse no sábado que os EUA enviarão um sistema THAAD (Terminal High Altitude Area Defense) e um batalhão adicional do sistema de mísseis de defesa aérea Patriot para o Oriente Médio.

Os EUA enviaram uma quantidade significativa de poder naval para o Oriente Médio, incluindo dois porta-aviões, os seus navios de apoio e cerca de 2.000 fuzileiros navais.

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