 |
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que também é membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, reuniu-se na segunda-feira, em Beijing, com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov.
A reunião foi realizada antes do terceiro Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, marcado para terça e quarta-feira, em Beijing.
Wang disse que este ano, que marca o 10º aniversário da Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pelo presidente Xi Jinping, é de grande importância para conectar o passado ao futuro.
A China aprecia o alto apreço e apoio do presidente russo, Vladimir Putin, à cooperação do Cinturão e Rota, disse Wang, estendendo as boas-vindas à Rússia por manter sua participação ativa na iniciativa para dar mais contribuições para impulsionar o desenvolvimento e a prosperidade comuns.
Lavrov disse que a Rússia e a China mantiveram um bom momento no desenvolvimento das relações bilaterais. A Rússia espera manter uma estreita comunicação estratégica com a China e aprofundar a cooperação prática em todos os setores.
Lavrov observou que o presidente Putin está muito ansioso para se encontrar com o presidente Xi na China e participar do fórum, expressando a confiança no sucesso do evento.
Os dois lados conduziram a coordenação estratégica relativa aos esforços para fortalecer a cooperação no âmbito das Nações Unidas, da Organização de Cooperação de Shanghai, do BRICS e de outros mecanismos multilaterais.
Os dois lados trocaram opiniões sobre a tensão entre Palestina e Israel.
Wang disse que a China condena todas as formas de ações que prejudicam civis e se opõe a qualquer ato que viole o direito internacional.
O Conselho de Segurança da ONU precisa tomar medidas, e os principais países devem desempenhar papéis ativos, disse Wang.
A necessidade mais urgente no momento é cessar fogo e parar a guerra, disse Wang, enfatizando a importância de levar os dois lados de volta à negociação e criar canais humanitários de emergência para evitar uma crise humanitária de maior escala.
A abordagem fundamental é ativar a solução de dois Estados, lutar por um consenso ainda mais amplo e promover o estabelecimento do cronograma e do roteiro para restaurar os direitos legítimos da nação palestina, disse ele.
 |
