A China é do lado da paz, da justiça, do direito internacional, das aspirações comuns da maioria dos países e da consciência humana sobre a questão palestina, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, nesta sexta-feira.
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as observações quando se reuniu com a imprensa após realizar a 12ª rodada do Diálogo Estratégico de Alto nível China-UE com Josep Borrell, alto representante da União Europeia (UE) para Assuntos Estrangeiros e Política de Segurança.
Wang disse que essa rodada de conflitos causou muitas baixas de civis e uma forte deterioração da situação humanitária. "A China condena todos os atos que prejudicam os civis e se opõe a qualquer violação do direito internacional", disse ele.
Com relação à situação atual, Wang disse que a prioridade máxima é conseguir um cessar-fogo e interromper o conflito o mais rápido possível, respeitar o direito humanitário internacional e garantir totalmente a segurança dos civis. Ele acrescentou que todos os países envolvidos devem manter a calma e a contenção, defender a objetividade e a justiça e permitir que a ONU desempenhe seu devido papel na resolução da questão palestina, com o Conselho de Segurança da ONU apresentando medidas práticas.
Wang disse que a China está em comunicação com as partes relevantes.
"Participaremos ativamente das consultas de emergência do Conselho de Segurança da ONU e apoiaremos o apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres, para a proteção dos civis", disse Wang, acrescentando que a China também fornecerá assistência humanitária de emergência à Faixa de Gaza e à Autoridade Nacional Palestina por meio dos canais da ONU.
