O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se na última sexta-feira com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva. As duas partes prometeram reforçar ainda mais a cooperação.
Observando que a economia chinesa manteve uma tendência de recuperação sustentada este ano, Li disse que a China fortalecerá ainda mais a coordenação de políticas e promoverá o crescimento econômico, enquanto mantém a reforma e abertura.
A China otimizará o ambiente de desenvolvimento para empresas privadas, melhorará a escala e a estrutura do comércio exterior e fará maiores esforços para atrair e utilizar capital estrangeiro, de acordo com o premiê.
O país está confiante e é capaz de promover um desenvolvimento econômico sustentado e sólido, disse ele.
Li disse que a China está disposta a aprofundar a cooperação com o FMI e apoiar a entidade a continuar desempenhando um papel significativo na governança global. Ele expressou a esperança de que a 16ª revisão geral de cotas do FMI alcance resultados significativos.
Ele expressou a esperança de que o FMI se oponha ao protecionismo e qualquer forma de dissociação e quebra de cadeias, proteja a globalização econômica e o livre comércio, mantenha o fluxo estável e tranquilo das cadeias industriais e de suprimentos globais e melhore a representação, a voz e a influência dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento nos assuntos internacionais.
A China continuará a apoiar o FMI no desempenho do seu papel nas questões da dívida e espera que todas as partes se encontrem a meio caminho e apoiem os países em desenvolvimento com ações concretas, disse Li.
Com a China contribuindo com um terço do crescimento econômico mundial, Georgieva disse que o FMI aprecia os esforços sólidos feitos pela China para promover o crescimento econômico e valoriza o papel de liderança da China em ajudar os países vulneráveis, bem como os de baixa e média renda, a se desenvolverem e na realização do crescimento econômico global.
O FMI está disposto a cooperar ainda mais com a China, disse Georgieva. Ela pediu a todas as partes que mantenham as cadeias de suprimentos globais estáveis e tranquilas para evitar riscos de fragmentação, dizendo que o FMI trabalhará para alcançar resultados positivos na revisão geral das cotas.
