O ministro de Energia e Água de Angola, João Baptista Borges, afirmou que a colaboração com a China no setor de energia e água em seu país já apresenta muitos exemplos concretos e benéficos, representando um "ganho e um resultado de valor incomensurável" para Angola.
"O exemplo mais evidente é que, por exemplo, o número de cidadãos angolanos beneficiando-se de um sistema de abastecimento de água em Malanje, onde muitos cidadãos que antes não tinham acesso à água potável agora têm. Isso é um ganho e um resultado de valor incomensurável", afirmou o ministro em entrevista à Xinhua.
Borges mencionou que diversos projetos no âmbito da energia e água em Angola já foram concluídos pelas empresas chinesas, que significativamente melhoraram as condições de vida da população local e criaram condições para o desenvolvimento econômico do país.
"De Cabinda ao Cunene, o que tem permitido aos angolanos maior e melhor acesso a esses serviços, melhorando sua qualidade de vida, criando melhores condições econômicas em todos os níveis."
"Água é vida e energia é desenvolvimento", disse o ministro, destacando a importância estratégica vital que o governo angolano atribui a esses recursos.
Ele ressaltou que a China pode desempenhar um papel mais relevante neste domínio, mesmo que o país asiático "já tenha uma importância muito grande" devido à construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça por uma empresa chinesa, que se tornará a maior usina hidrelétrica de Angola após sua conclusão.
"No caso da energia solar, existe interesse e disposição para cooperar nesse sentido, a fim de atingirmos nossas metas no âmbito da transição energética", acrescentou.
"Ao longo desses 40 anos de cooperação, independentemente das vicissitudes internacionais, os dois países sempre estiveram unidos, obtendo resultados positivos para ambos", elogiou Borges.
"A vontade da China em auxiliar os países africanos no desenvolvimento é bem-vinda e reflete o interesse comum dos países Sul-Sul em estabelecerem cooperação entre si", adiantou.