A China está fortemente insatisfeita e se opõe firmemente à planejada venda de armas pelos EUA a Taiwan e pede que os EUA revoguem sua decisão imediatamente, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, nesta quinta-feira.
O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda para Taiwan de US$ 500 milhões em sistemas de busca e rastreamento infravermelhos para caças F-16 e outros equipamentos, de acordo com reportagens da mídia.
Wang disse que a venda de armas dos EUA para a região chinesa de Taiwan viola seriamente o princípio de Uma Só China e as estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de Agosto de 1982. A venda também viola o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, mina os interesses da soberania e segurança da China e põe em risco a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan.
"Isso envia um sinal gravemente errado às forças separatistas que buscam a 'independência de Taiwan'", disse Wang.
O porta-voz indicou que Taiwan é uma parte inalienável do território da China. Ele ressaltou que a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China, que não permite interferência estrangeira.
A China pede que os EUA respeitem o princípio de Uma Só China e as estipulações dos três comunicados conjuntos China-EUA, revoguem imediatamente sua planejada venda de armas para Taiwan, parem com a venda de armas para Taiwan e os contatos militares EUA-Taiwan, e deixem de seguir a perigosa tendência de armar Taiwan e colocar em risco a paz e a estabilidade através o Estreito de Taiwan", disse Wang.
Ele acrescentou que a China tomará medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial.