He Yin, Diário do Povo
Linha de produção automatizada de uma empresa de peças automotivas com sede na cidade de Qinhuangdao, província de Hebei, norte da China. (Foto: Cao Jianxiong/Diário do Povo Online)
"Nos últimos dias, um número crescente de instituições financeiras globais aumentaram ou anunciaram o plano de aumentar suas participações em activos chineses, indicando confiança na recuperação da segunda maior economia do mundo, graças às sólidas medidas de apoio em vigor", refere um artigo recente no site da revista Fórum do Brasil, listando as medidas que a China introduziu para estabilizar o desempenho econômico.
Muitos observadores internacionais salientaram também que, graças aos apoios, os factores para a melhoria global da economia chinesa continuaram a acumular-se, o que deverá libertar ainda mais o seu potencial e promover continuamente o desenvolvimento de alta qualidade da economia.
Em meio a um contexto externo complexo e sombrio, a economia chinesa demonstrou uma resiliência notável, com uma taxa de crescimento que ultrapassa significativamente a das principais economias desenvolvidas.
No primeiro semestre deste ano, o PIB da China expandiu 5,5% em termos anuais, significativamente mais rápido do que a taxa de crescimento anual de 3% em 2022 e a taxa média de crescimento anual de 4,5% durante os três anos da pandemia.
Na sua última atualização da Perspectiva Econômica Mundial, divulgada no mês passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou que a economia chinesa crescerá 5,2% em 2023, classificando-se entre as principais economias com um crescimento mais rápido.
Acredita-se que uma série de medidas específicas implementadas recentemente pela China, incluindo a otimização do ambiente de desenvolvimento para as empresas privadas, ajudará a consolidar a dinâmica de crescimento econômico do país e a reforçar a confiança internacional no desenvolvimento da economia chinesa.
Apesar dos investimentos transfronteiriços moderados a nível mundial, as instituições estrangeiras estão a aumentar o investimento na China e a explorar ativamente indústrias de gama alta e setores emergentes, demonstrando o apelo forte e duradouro do mercado chinês.
Nos últimos cinco anos, a taxa de retorno do investimento estrangeiro na China atingiu 9,1%, muito acima dos cerca de 3% nos EUA e na Europa, de acordo com a Administração Estatal de Divisas da China.
No primeiro semestre deste ano, o investimento direto estrangeiro (IDE) de muitos países desenvolvidos na China registrou um crescimento acelerado, com os investimentos da França, do Reino Unido e da Alemanha a aumentarem 173,3%, 135,3% e 14,2%, respectivamente. Entretanto, o número de empresas estrangeiras recentemente estabelecidas na China aumentou 35,7%.
Um relatório semestral divulgado este mês pela Câmara Americana de Comércio no Sul da China concluiu que quase 60% das empresas norte-americanas continuam otimistas em relação ao mercado chinês e que cerca de 30% das empresas inquiridas planeiam ampliar seus investimentos na China.
Com enormes oportunidades de mercado apresentadas pelo desempenho estável e pela dinâmica de crescimento da economia, pela melhoria constante do clima de negócios e por um sistema de cadeia de abastecimento maduro e completo, com grande apelo para o capital estrangeiro, espera-se que a China continue a obter a preferência dos investidores estrangeiros.
Após uma transição suave na resposta à Covid-19, a China passou por um processo de recuperação econômica em forma de onda e em zigue-zague. Numa fase crucial de estabilização e recuperação, bem como de modernização industrial, a economia chinesa enfrenta obstáculos no processo de desenvolvimento e problemas no decurso do progresso.
Embora o nível global de preços da China esteja temporariamente em baixo, considerando os indicadores de crescimento econômico, oferta monetária, bem como outros aspectos, a economia do país não cumpre os critérios de deflação.
À medida que a economia chinesa recupera de forma constante, o país experienciará uma expansão gradual da procura de mercado, uma circulação econômica suave, uma melhoria na relação entre oferta e procura e flutuações ligeiras e moderadas do nível geral de preços dentro de um intervalo razoável ao longo do ano.
Enfrentando dificuldades e desafios, a economia da China tem sustentado uma recuperação contínua, continuando a ser um importante motor do crescimento econômico global.
Alguns políticos e meios de comunicação ocidentais veem a recuperação pós-pandemia da China através de óculos escuros, exagerando intencionalmente os problemas que a economia chinesa enfrenta nesta fase e hiperbolizando narrativas como a deflação econômica, os reveses na recuperação e políticas inadequadas na China.
Estes argumentos repletos de clichés contradizem os factos e divergem das observações de muitas instituições e indivíduos a nível internacional.
Como alguns meios de comunicação salientaram, embora os meios de comunicação ocidentais gostem de dramatizar o abrandamento econômico da China, muitas instituições internacionais permanecem otimistas em relação ao mercado chinês.
À medida que a China continua a avançar inabalavelmente no desenvolvimento de alta qualidade, a trajetória ascendente global da economia chinesa não será afetada por ruídos externos.
A economia chinesa tem uma enorme resiliência e potencial de desenvolvimento. Os fundamentos que sustentam o crescimento a longo prazo permanecem inalterados.
A China tem a confiança, as condições e capacidade para aprimorar continuamente a sua estrutura econômica, melhorar os motores de crescimento, impulsionar o impulso do desenvolvimento, acelerar a formação de um novo padrão de desenvolvimento, promover de forma abrangente o desenvolvimento de alta qualidade e contribuir com energia mais positiva para a recuperação econômica global.