A New China Research (NCR), o think tank da agência de notícias chinesa Xinhua, divulgou no último sábado em Joanesburgo as versões em inglês e francês de dois relatórios de pesquisa sobre o pensamento econômico de Xi Jinping e a teoria da "Segunda Integração" do Partido Comunista da China (PCCh).
Os dois relatórios, intitulados "Rumo à Modernidade: O Valor do Pensamento Econômico de Xi Jinping" e "A 'Segunda Integração' que Transforma a China -- Inovação Teórica e Prática na Construção da Civilização Moderna da Nação Chinesa", foram divulgados pela NCR no 6º Fórum de Mídia do BRICS, que começou neste sábado em Joanesburgo.
Também foi realizado um seminário para marcar a divulgação dos dois relatórios de pesquisa.
O pensamento econômico de Xi Jinping e as principais declarações de Xi sobre a "Segunda Integração" são partes importantes do Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era. Eles encapsulam os pensamentos resultantes da exploração incansável do PCCh sobre o desenvolvimento socioeconômico da humanidade e a modernização, e sua promoção da adaptação do marxismo ao contexto chinês e às necessidades dos tempos.
Fu Hua, presidente da Agência de Notícias Xinhua e presidente executivo do Fórum de Mídia do BRICS, disse em seu discurso de abertura que os dois relatórios são conquistas inovadoras da Xinhua no estudo do Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era.
O relatório sobre o pensamento econômico de Xi Jinping expõe de forma abrangente o significado central, a essência espiritual e as ricas conotações do pensamento econômico de Xi Jinping a partir de dimensões filosófica, estratégica e tática, bem como com uma perspectiva global, fornecendo uma interpretação autorizada para que as pessoas entendam melhor o pensamento econômico de Xi Jinping, explicou Fu.
O relatório sobre a "Segunda Integração" do PCCh explica por que e como os princípios básicos do marxismo podem ser integrados à bela cultura tradicional chinesa, revelou Fu.
O conceito foi introduzido pelo presidente Xi Jinping, também secretário-geral do Comitê Central do PCCh e presidente da Comissão Militar Central, em seu discurso comemorativo do 100º aniversário do PCCh, em 1º de julho de 2021.
Wang Min, diretor da CHN Energy Investment Group, compartilhou histórias sobre a cooperação China-África no setor de energia, guiada pelo pensamento econômico de Xi Jinping e pelo conceito de construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade proposto por Xi. A CHN Energy construiu e administra o Projeto de Eletricidade Eólica De Aar, o maior projeto de eletricidade eólica na África do Sul.
Christopher Mutsvangwa, membro do Birô Político do Comitê Central da União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (ZANU-PF) e secretário de informação e comunicação da ZANU-PF, destacou: "a África grata tem de prestar gratidão ao ressurgimento econômico do BRICS e de outras economias emergentes. Estes estão cada vez mais oferecendo os novos e excitantes e acessíveis mercados de bens e serviços, as novas fontes de capital para financiar o desenvolvimento econômico em competição ou complementação, bem como tecnologias avançadas e até mesmo inovadoras que promovem a informação e a inclusão financeira em uma aldeia global."
Mutsvangwa, um ex-embaixador para a China, salientou que o dever dos meios de comunicação é apresentar a história de nossos povos no trabalho, no estudo e na recreação enquanto eles ocupam seu lugar justo nos assuntos globais.
Dessa forma, criamos um ciclo virtuoso de desenvolvimento humano inclusivo sustentado por nossa autoestima coletiva e autoconfiança energética, acrescentou.
O ex-ministro das Relações Exteriores senegalês Cheikh Tidiane Gadio acentuou que a China forneceu apoio à industrialização da África, ajudou o continente africano a fazer uso de suas próprias dotações de recursos para melhorar a capacidade de produção de produtos industriais em vários países e facilitou a entrada de produtos agrícolas africanos na China.
O mundo está passando por mudanças profundas e seu futuro está no Sul Global, especialmente na África, exaltou Gadio, também presidente do Instituto de Estratégias Pan-Africanas.
Os laços entre a África e a China na política, economia, diplomacia, sociedade e cultura moldaram o modelo de desenvolvimento da sua cooperação e beneficiaram os povos africano e chinês, elogiou.
O evento deste sábado, coorganizado pela Agência de Notícias Xinhua e pela CHN Energy, contou com a presença de quase 200 representantes de meios de comunicação, think tanks e organizações internacionais dos países do BRICS e de outras nações africanas. BRICS agrupa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A NCR divulgou as versões em chinês e russo de "Rumo à Modernidade: O Valor do Pensamento Econômico de Xi Jinping" em Beijing e Moscou em março.
A versão em chinês de "A 'Segunda Integração' que Transforma a China -- Inovação Teórica e Prática na Construção da Civilização Moderna da Nação Chinesa" foi lançada em Beijing em julho.
