Centro Internacional de Convenções e Exposições de Changsha, durante a terceira Exposição Econômica e Comercial China-África, na Província de Hunan, em 1º de julho de 2023. (Xinhua/Chen Yehua)
A terceira Exposição Econômica e Comercial China-África foi concluída no domingo, com 120 projetos avaliados em 10,3 bilhões de dólares americanos, segundo as autoridades chinesas.
O evento de quatro dias arrancou na quinta-feira em Changsha, capital da província de Hunan, no centro da China. Hunan é uma das províncias do país mais ativas nos laços econômicos e comerciais com a África.
Com 1.700 convidados estrangeiros e mais de 10.000 convidados nacionais, a participação na exposição deste ano atingiu seu nível mais alto, disse Zhou Yixiang, vice-secretário-geral do governo provincial de Hunan.
O número de expositores e de participantes africanos atingiu recordes históricos, com aumentos respectivos de 70 por cento e 166 por cento em relação à exposição anterior, disse Shen Yumou, chefe do departamento de comércio de Hunan.
A exposição contou com a participação de todos os 53 países africanos que têm relações diplomáticas com a China, 12 organizações internacionais, mais de 1.700 empresas chinesas e africanas, associações empresariais, câmaras de comércio e instituições financeiras, disse Shen.
"Tudo isso demonstra a forte vitalidade e resiliência da cooperação econômica e comercial China-África", disse.
A China é o maior parceiro comercial da África e sua quarta maior fonte de investimento. Dados oficiais atestam que o comércio bilateral entre a China e a África totalizou US$ 282 bilhões em 2022.
Nos primeiros quatro meses do ano, os novos investimentos diretos da China na África totalizaram US$ 1,38 bilhão, um aumento de 24% face ao ano anterior.