De terça a sexta-feira, prevê-se que as ondas de calor castigarão o norte da China, as áreas entre o rio Amarelo e o rio Huaihe, assim como a planície Fenhe-Weihe, segundo o observatório nacional da China.
As áreas que incluem a região de Beijing-Tianjin-Hebei, Shandong, Henan e Mongólia Interior estarão sob risco de nível médio de perigos de alta temperatura, de acordo com o Centro Meteorológico Nacional.
O centro sugeriu que os trabalhadores expostos a altas temperaturas e as pessoas que realizam atividades ao ar livre adotem medidas de proteção necessárias e aconselhou os departamentos relevantes a garantir o fornecimento de água e energia.
Algumas das áreas acima mencionadas registraram altas temperaturas entre 21 e 24 de junho, quando as temperaturas máximas em Beijing, Tianjin e Hebei variaram de 38 a 41 graus Celsius.
A temperatura em uma estação meteorológica no sul de Beijing subiu para 41,1 graus Celsius às 15h19 de 22 de junho -- a segunda maior leitura desde o início dos registros confiáveis, de acordo com o Serviço Meteorológico de Beijing.
A temperatura mais alta registrada na estação de Nanjiao foi de 41,9 graus Celsius, em 24 de julho de 1999.
Zhang Fanghua, chefe de previsão do Centro Meteorológico Nacional, disse que as temperaturas no norte da China e nas áreas entre o rio Amarelo e o rio Huaihe foram recentemente afetadas por uma massa de ar quente relativamente forte.
Sob a influência de uma crista de alta pressão, o céu tem estado claro, com poucas nuvens, e a radiação solar tem provocado o aumento da temperatura, disse Zhang, acrescentando que o longo período do dia e a baixa umidade do ar também contribuíram para a manutenção das altas temperaturas nas áreas.
Ante o aquecimento global, serão registradas ocorrências mais frequentes de calor extremo, segundo Gao Hui, chefe de previsão do Centro Nacional do Clima.
No norte da China, é mais provável que as altas temperaturas ocorram em junho e no início de julho, antes da estação chuvosa, e, além disso, as altas temperaturas que duram vários dias consecutivos são relativamente comuns em junho, de acordo com Gao.