Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China comentou na segunda-feira o fato de que a 76ª Assembleia Mundial da Saúde (WHA) voltou a recusar uma proposta sobre "a participação de Taiwan na WHA como observador" em sua agenda.

O porta-voz afirmou que o Comitê Geral e a Sessão Plenária da 76ª WHA decidiram, respectivamente, rejeitar a alegada proposta de "convidar Taiwan para participar na WHA como observador", apresentada por alguns países. Essa decisão demonstra plenamente que o princípio de Uma Só China tem adesão internacional e representa uma tendência predominante que não pode ser contestada.

Segundo o porta-voz, em desrespeito às opiniões expressas por vários partidos e ao interesses dos compatriotas de Taiwan, as autoridades do Partido Democrático Progressista (DPP) recorreram a países com supostos "laços diplomáticos" com Taiwan para avançar com a proposta. Determinados países, aberta ou secretamente, encorajaram e apoiaram esse movimento.

Esses movimentos flagrantes vão contra a tendência da história e minam deliberadamente as regras internacionais. Eles foram rejeitados por unanimidade por países que assumiram uma posição justa. Quando a assembleia começou, quase 100 países haviam enviado cartas à OMS ou emitido declarações para expressar seu compromisso com o princípio de Uma Só China e oposição à participação de Taiwan na WHA.

O porta-voz disse que o governo central chinês atribui grande importância à saúde e bem-estar de nossos compatriotas na região de Taiwan e fez as deliberações adequadas para a participação de Taiwan nos assuntos globais de saúde sob o pré-requisito de que o princípio de Uma Só China seja respeitado.

O governo central chinês informou a região de Taiwan, por mais de 500 vezes, sobre a situação epidêmica desde o início da Covid-19. Aprovou também a participação de atividades técnicas da OMS por 26 especialistas em saúde de Taiwan, em 24 grupos, no ano passado.

Há um Ponto de Contato de Regulamentos Internacionais de Saúde na região de Taiwan para acessar e relatar prontamente informações relacionadas a emergências de saúde. A alegação de uma “lacuna” nos esforços antipandêmicos globais é infundada.

O porta-voz disse que "gostaríamos de deixar claro mais uma vez às autoridades do DPP que a opinião pública não pode ser desafiada e aqueles que brincam com fogo queimar-se-ão. Pedimos também a certos países que cessem o apoio consciente a falsas narrativas sobre este assunto, cessem a politização de questões de saúde pública, cessem o uso da questão de Taiwan para interferir nos assuntos internos da China e parem de usar Taiwan para conter a China".