Português>>China

Porta-voz critica propaganda da cúpula do G7 sobre questões relacionadas à China

Fonte: Xinhua    22.05.2023 08h44

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês fez no sábado comentários sobre a propaganda da Cúpula do G7 em Hiroshima sobre questões relacionadas com a China, urgindo os países a pararem de se agrupar para formar blocos exclusivos.

De acordo com reportagens, o Comunicado dos Líderes do G7 de Hiroshima e outros documentos adotados na Cúpula de Hiroshima do G7 contêm comentários sobre a situação no Estreito de Taiwan e acusações sobre o Mar do Leste da China, Mar do Sul da China, Hong Kong, Xinjiang, Tibet e a potência nuclear da China, declarando oposição do G7 a quaisquer tentativas unilaterais de mudar o status quo e alegações sobre "coerção econômica" que fazem alusão à China.

O porta-voz destacou que o G7 faz afirmações de alto perfil sobre "promover um mundo pacífico, estável e próspero", mas o que faz é dificultar a paz internacional, minar a estabilidade regional e restringir o desenvolvimento de outros países. Isso mostra simplesmente que credibilidade internacional significa muito pouco para o G7.

Apesar das sérias preocupações da China, o G7 usou questões relativas à China para difamar e atacar o país e interferir descaradamente nos assuntos internos da China. A China lamenta veementemente e se opõe firmemente a isso e fez sérias representações junto ao anfitrião da cúpula, o Japão, e outras partes envolvidas, anunciou o porta-voz.

O porta-voz sublinhou que a resolução da questão de Taiwan é um assunto para os chineses, um assunto que deve ser resolvido pelos chineses. O princípio de Uma Só China é a âncora sólida para a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

Observando que o G7 vem enfatizando a paz através do Estreito e, no entanto, não diz nada sobre a necessidade de se opor à "independência de Taiwan", o porta-voz comentou que isso na verdade constitui conivência e apoio às forças de "independência de Taiwan", e só resultará em um sério impacto na paz e estabilidade através do Estreito.

Os assuntos relacionados com Hong Kong, Xinjiang e Tibet são puramente assuntos internos da China, lembrou o porta-voz, salientando que a China se opõe firmemente à interferência de qualquer força externa nesses assuntos sob o pretexto dos direitos humanos.

A China é uma firme defensora e contribuinte para o Estado de Direito marítimo internacional, afirmou o porta-voz, acrescentando que o Mar do Leste da China e o Mar do Sul da China permaneceram estáveis em geral. Os países pertinentes precisam respeitar os esforços dos países regionais para manter a paz e a estabilidade e parar de usar as questões marítimas para criar discordância entre os países regionais e incitar a confrontação entre blocos.

Sobre a "coerção econômica", o porta-voz opinou que as sanções unilaterais maciças e os atos de "dissociação" e interrupção das cadeias industriais e de suprimentos tornam os EUA o verdadeiro coercedor que politiza e transforma em armas as relações econômicas e comerciais, urgindo o G7 a não se tornar cúmplice da coerção econômica.

Observando que a China está firmemente comprometida com uma estratégia nuclear defensiva, o porta-voz enfatizou que a China honrou sua promessa de "não primeiro uso" de armas nucleares e sempre manteve suas capacidades nucleares no nível mínimo exigido pela segurança nacional.

A China é o único entre os cinco países com armas nucleares a ter feito essas promessas. A posição da China é aberta e honesta e não deve ser distorcida nem denegrida, acrescentou o porta-voz.

A comunidade internacional não aceita e não aceitará as regras ocidentais dominadas pelo G7 que buscam dividir o mundo com base em ideologias e valores, muito menos sucumbirá às regras de pequenos blocos exclusivos projetados para servir "a América em primeiro lugar" e os interesses estabelecidos de poucos, manifestou o porta-voz, pedindo ao G7 que reflita sobre seu comportamento e mude de rumo.

"Pedimos aos membros do G7 que acompanhem a tendência dos tempos, se concentrem em abordar as várias questões que têm em casa, parem de se agrupar para formar blocos exclusivos, parem de conter e suprimir outros países, parem de criar e provocar confrontação entre blocos e voltem ao caminho certo de diálogo e cooperação", finalizou o porta-voz.

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar: