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Chanceler chinês pede que China e Alemanha se oponham conjuntamente à "nova Guerra Fria"

Fonte: Xinhua    10.05.2023 10h13
Chanceler chinês pede que China e Alemanha se oponham conjuntamente à

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, pediu na terça-feira(9) que a China e a Alemanha se mantenham no caminho certo, se oponham conjuntamente à "nova Guerra Fria" e à "dissociação das economias ou ao rompimento das cadeias de suprimentos" e injetem confiança e ímpeto na paz e na prosperidade mundiais.

Qin fez essas observações durante reunião com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em Berlim.

A China e a Alemanha estão entre os principais países com influência global, disse Qin, observando que os dois países devem fortalecer o diálogo e a cooperação sob a atual situação internacional caracterizada por turbulências entrelaçadas.

Os dois lados devem se unir para fazer uma boa preparação para a sétima rodada de consultas intergovernamentais entre a China e a Alemanha, acumular conquistas e fazer planos abrangentes para a cooperação prática em vários campos no futuro, acrescentou.

Diante de várias questões e desafios globais, os países devem cooperar em vez de se confrontarem, devem se respeitar mutuamente em vez de apontarem o dedo uns para os outros, disse Qin.

Baerbock disse que a Alemanha atribui grande importância aos intercâmbios bilaterais de alto nível, bem como aos intercâmbios e à cooperação em vários campos, e espera realizar a sétima rodada de consultas intergovernamentais entre a Alemanha e a China, que será a primeira consulta local pós-pandemia e a primeira entre os novos governos dos dois países.

Ela disse que a Alemanha está pronta para trabalhar com a China para obter resultados positivos da consulta com foco em esforços conjuntos, sustentabilidade e ação, especialmente na promoção da cooperação em mudanças climáticas, transformação de energia, biodiversidade e intercâmbio de jovens.

Os dois lados trocaram opiniões sobre a questão ucraniana. Qin elaborou sobre a posição da China, enfatizando que esta é consistente na facilitação das conversações para a paz e a promoção da comunidade internacional visando encontrar o maior denominador comum rumo a uma solução política para a crise. Os países europeus foram instados a abordar tanto os sintomas quanto as causas fundamentais da crise e a fazer esforços para a restauração da paz e da segurança.

Qin está visitando a Alemanha, a França e a Noruega de 8 a 12 de maio a convite de seus colegas alemães, franceses e noruegueses.

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