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China condena crítica dos Estados Unidos sobre cooperação com África

Fonte: Xinhua    06.05.2023 09h17
China condena crítica dos Estados Unidos sobre cooperação com África

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse na sexta-feira que os Estados Unidos precisam ter menos ciúmes e mais abertura e inclusão ao ver a cooperação China-África.

Mao deu as declarações em uma coletiva de imprensa regular em resposta à acusação do Subcomitê para a África do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA sobre as atividades econômicas da China no continente africano.

Mao lembrou que há muito tempo a China segue o princípio de transparência e abertura e expande novas áreas e cria um novo dinamismo para a cooperação prática com a África à luz das necessidades da região.

Os resultados da cooperação podem ser encontrados em várias partes do continente, apontou Mao, acrescentando que o Projeto de Energia Hidrelétrica Inferior da Garganta Kafue, na Zâmbia, construído pela China, pode reduzir as emissões de carbono em 663.500 toneladas por ano e gerar receita de mais de US$ 1 milhão em geração elétrica por dia.

A Ferrovia Mombaça-Nairóbi, no Quênia, criou 46 mil empregos locais. Mais de 80% dos empregados são locais. A ferrovia leva cerca de 7 mil passageiros e 18 mil toneladas de carga ao seu destino todos os dias. A China apoia ativamente a iniciativa da Grande Muralha Verde na África e fez novos progressos ao ajudar os países no tratamento da desertificação, de acordo com Mao.

Além disso, o governo chinês encorajou as empresas chinesas que fazem negócios na África a cumprirem ativamente suas responsabilidades sociais, salientou a porta-voz, observando que o povo africano está na melhor posição para dizer se a cooperação China-África é boa ou não.

Indicando que as instituições financeiras internacionais e os credores comerciais detêm a maior parte das dívidas africanas, Mao ressaltou que a China observou que os Estados Unidos se beneficiam de sua hegemonia do dólar, por um lado, e apontam o dedo para a cooperação financeira normal dos países africanos, por outro, que é nada além de padrões duplos.

Mao explicou que, na verdade, os aumentos maciços das taxas de juros pelos Estados Unidos elevaram o custo de financiamento e pagamento da dívida enfrentados pelos países africanos. Esta é a principal causa da questão de dívida dos países africanos.

"Ao ver a cooperação China-África, os Estados Unidos precisam ter menos ciúmes e mais abertura e inclusão", exaltou Mao, pedindo que os norte-americanos façam menos acusações infundadas, se envolvam em menos jogo de soma zero e forneçam mais apoio tangível.

"Como diz um velho ditado chinês: 'como ele não luta por nada, ninguém no mundo poderia lutar com ele'. Qualquer cooperação que seja verdadeiramente benéfica para o povo africano pode naturalmente prevalecer", destacou Mao.

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