A China respeita o status das ex-repúblicas soviéticas como países soberanos após a dissolução da União Soviética, afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na segunda-feira (24).
Na sexta-feira passada, o embaixador chinês na França, Lu Shaye, deu uma entrevista a uma mídia francesa. Sobre a posse da Crimeia, o embaixador disse que depende de como o problema é percebido. A Crimeia foi historicamente parte da Rússia e foi oferecida à Ucrânia pelo ex-líder da União Soviética Nikita Khrushchev.
Em resposta a uma consulta relacionada, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, destacou numa coletiva de imprensa diária que a posição da China sobre questões relevantes permanece inalterada.
Mao disse que quanto às questões relacionadas à soberania territorial, a posição da China é consistente e clara. A China respeita a soberania, independência e integridade territorial de todos os países e defende os propósitos e princípios da Carta da ONU.
Após a dissolução da União Soviética, a China foi um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com os países em questão. Desde o estabelecimento de relações diplomáticas com esses países, a China tem seguido os princípios de respeito mútuo e igualdade no desenvolvimento de relações bilaterais amistosas e cooperativas com eles. A China respeita o status das ex-repúblicas soviéticas como países soberanos após a dissolução da União Soviética, disse Mao.
Mao observou que quanto à questão da Ucrânia, a posição da China é clara e consistente. "Continuaremos trabalhando com a comunidade internacional para dar nossa própria contribuição facilitando uma solução política para a crise na Ucrânia".
"Alguns meios de comunicação tentaram deturpar a posição da China sobre a questão da Ucrânia e semear a discórdia entre a China e os países envolvidos. Isso merece atenção", ponderou ela.
